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O Relatório de Estabilidade Financeira divulgado ontem pelo Banco Central aponta que os bancos brasileiros estão preparados para enfrentar um cenário extremamente adverso na economia do país e do mundo. A autoridade monetária realizou testes em um cenário catastrófico: mesmo se a economia do Brasil despencasse 5%, os juros subissem dos atuais 9,75% ao ano para 28% ao ano, o dólar chegasse a R$ 3,50 e a inadimplência passasse para 15%, nenhum banco brasileiro quebraria.

O resultado desta combinação, pouco provável em tempos de estabilidade financeira, seria uma queda do chamado Índice de Basileia para 10,5% em média. O limite mínimo atual é de 11% e, segundo o relatório, em dezembro de 2011 ele estava em 16,3%. Para fazer esse teste, o BC considera que nenhuma atitude seria tomada para corrigir essas falhas.

O Fundo Monetário Inter­nacional (FMI) e o Banco Mun­dial também avaliaram o sistema financeiro do país e concluíram que ele está exposto a riscos relativamente baixos. O diretor-adjunto do departamento de mercado de capitais, política monetária e fiscalização financeira do FMI, Dimitri Demekas, comentou que a economia brasileira tem ferramentas para absorver choques externos. Demekas comentou ainda que o país está alinhado com os padrões e normas internacionais de supervisão e fiscalização do sistema financeiro. "O Brasil tem um marco regulatório muito sólido e que foi usado de forma efetiva e bem sucedida na crise global."

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