O mais recente movimento de ampliação dos prazos para o financiamento imobiliário começou no fim de maio, com o Itaú. Em parceria com as construtoras paulistanas Gafisa e Even, o banco passou a financiar imóveis em até 25 anos até então, o prazo máximo era de 20. Em pouco mais de um mês foram assinados 200 contratos nessas condições.
O banco diz que a mudança é reflexo do crescimento e da estabilidade econômica que vive o país. O financiamento é válido para imóveis novos, com valor a partir de R$ 40 mil, e deve ser aberto também para usados. "A grande vantagem do aumento do prazo é que o cliente pode reduzir o valor das prestações mensais ou adquirir um imóvel com valor maior", diz o diretor de crédito imobiliário do Itaú, Luiz Antonio França. "Com isso, um número maior de pessoas passa a ter condições de fazer o financiamento."
O segundo a estender o prazo para 300 meses, poucos dias depois, foi o Bradesco. Nesse caso ele é válido para imóveis novos ou usados e o comprador pode financiar até 80% do valor total.
De acordo com o banco, a linha de crédito com prestações fixas, pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), tem taxa de até 12,5% ao ano. O objetivo do banco é aplicar R$ 3 bilhões em crédito de casa própria neste ano. Entre janeiro e março antes da mudança, portanto , foram oferecidos R$ 669 milhões em crédito imobiliário, para 5.891 imóveis.
No caso do HSBC, por enquanto o prazo é estendido apenas em algumas situações específicas, como parcerias com construtoras. O banco financia imóveis com taxa de juros que variam entre 8% (para financiamentos pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em até 36 meses) e 13% ao ano.
Em alguns casos, o parcelamento pode começar antes mesmo da construção.
No começo do mês a construtora paulista Gafisa passou a oferecer uma opção de financiamento em até 25 anos para até 90% do valor de imóveis ainda na planta.
Segundo a construtora, além do benefício ao comprador, o financiamento reduz o capital de giro necessário.
A Gafisa recebe do banco uma parte substancial do valor financiado antes da construção, e assim diminui os aportes do seu próprio caixa nos projetos. A construtora chegou ao mercado paranaense no ano passado, tem um empreendimento em fase de construção e o segundo acaba de ser lançado.
Esquerda disfarça “ódio” e faz aceno ao empreendedorismo para reconquistar periferia
Israel realiza bombardeios no Irã em resposta a ataque com mísseis
Pacheco e Lira mantêm silêncio enquanto STF avança sobre imunidade parlamentar
Antipetismo nas urnas: PT vira “estrela decadente” nas eleições municipais; leia na Gazeta Revista
Reforma tributária promete simplificar impostos, mas Congresso tem nós a desatar
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Deixe sua opinião