Os seviços bancários foram afetados pela queda da internet e da telefonia celular na tarde desta quarta-feira (25).
O serviço de caixas eletrônicos e auto-atendimento ficou instável, com algumas agências completamente fora do ar ao longo de todo de toda a tarde. Mesmo o acesso aos sites das instituições bancárias esteve fora do ar, causando transtorno aos usuários.
As pessoas que chegavam aos bancos no centro de Curitiba eram orientadas a voltar mais tarde ou procurar outra agência próxima que estivesse com o sistema funcionando. No entanto, muitas vezes a busca era em vão, pois a queda do serviço afetou várias agências por um longo período.
O auxiliar administrativo Marcos Muller passou por quatro agências de diferentes bancos e não conseguiu achar nenhum que estivesse funcionando. Ele explica que normalmente faz as transações bancárias pela internet, mas estava sem acesso no escritório por causa da pane. "Está tudo fora do ar. Passei por vários bancos e até agora todos estavam parados", comenta Muller.
O corretor de seguros Rogério Cintra explica que até achou um caixa eletrônico funcionando, mas que o sistema caiu durante as operações. "Não acho nenhuma agência operando normalmente. Estou na rua e não consigo acessar o serviço pelo telefone celular porque as operadoras também estão fora de área", explica.
De acordo com a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, somente algumas agências estiveram fora do ar e os problemas foram específicos com o servidor interno do banco. Eles informam que os caixas eletrônicos funcionaram normalmente realizando todas as operações. O banco também informou que o serviço pela internet esteve no ar o dia inteiro por usar diferentes servidores, possibilitando que os clientes realizassem as operações necessárias.
A Caixa Econômica Federal informou que as panes não duraram o dia todo e, mesmo com instabilidades ao longo da tarde, os clientes podiam recorrer às lotéricas para efetuar pagamentos emergenciais.
O Itaú declarou, por meio de sua assessoria de imprensa, que disponibiliza uma série de formas de atendimento ao cliente e de acesso ao banco e que algumas delas tiveram funcionamento normal durante todo o período da pane.
A coordenadora do Procon-PR, Cláudia Silvano, explica a responsabilidade sobre o serviço não pode recair sobre o consumidor e se ele não conseguiu pagar em virtude da pane, mesmo que não seja de responsabilidade dos bancos, o prazo deve ser prorrogado até a normalização do sistema.
