• Carregando...

As duas maiores instituições de crédito da Grécia, o Alpha Bank e o EFG Eurobank Erga­sias, anunciaram ontem sua fusão, que deverá resultar no maior banco do país, em uma tentativa de resolver os vários problemas do setor bancário grego.

"Estou confiante de que a nova entidade combinada será um importante agente para o desenvolvimento econômico do país", disse o presidente do Eurobank, Efthymios Christo­doulou. "Está bem posicionado não somente para fazer frente à atual turbulência econômica, mas para criar novas oportunidades e ter papel fundamental no crescimento futuro da região", acrescentou. Os papéis dos dois bancos fecharam com altas de cerca de 30%, e a bolsa de Atenas encerrou o pregão ganhando 14,37%.

Itália

Os membros da coalizão governista de centro-direita da Itália chegaram a um acordo ontem sobre mudanças no pacote de austeridade de 45,5 bilhões de euros destinado a equilibrar o orçamento do país até 2013. Com o acordo, o governo italiano recuou em uma proposta anterior de um imposto de "solidariedade" sobre rendas mais elevadas e reduziu cortes planejados para o financiamento de governos locais.

Em um comunicado divulgado após uma reunião de sete horas entre lideranças da coalizão encabeçada pelo primeiro-ministro Silvio Berlusconi, a administração afirmou que também propôs mudanças constitucionais para cortar pela metade o número de membros do Parlamento e abolir governos provinciais, a fim de cortar o gasto público.

De acordo com as emendas propostas em um decreto aprovado em meados de agosto, o imposto de "solidariedade" será substituído por novas medidas fiscais, que combaterão a evasão fiscal e reduzirão as vantagens fiscais para as cooperativas. Pela proposta anterior, haveria um imposto de 5% sobre as rendas de mais de 90 mil euros ao ano, e de 10% nas rendas de mais de 150 mil euros anuais.

Em comunicado, o governo enfatizou que as mudanças não vão alterar as economias totais de 45,5 bilhões de euros. A Itália tem um dos maiores níveis de endividamento do mundo e está com uma baixa taxa de crescimento. Pres­sio­nado por investidores e pelo Banco Central Europeu (BCE), o governo de Berlusconi anunciou este mês que pretende restaurar o equilíbrio orçamentário até 2013, e não em 2014, como anteriormente planejado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]