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O presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, criticaram nesta quarta-feira (24) o formato utilizado pelo Banco Central para divulgar o ranking das taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras.

Atualmente, o BC divulga a taxa média, mas os dirigentes dos bancos públicos pedem que passe a ser informada a taxa mínima e também a máxima. Pelo atual formato, os bancos públicos foram aqueles que tiveram os juros com maior elevação neste ano, mesmo sem alterar as taxas mínimas e máxima.

"O crédito teve um movimento de crescimento de crédito muito forte em 2009 e isso implica em relacionamento com uma nova base de clientes. Se há uma tomada destas linhas por uma concentração maior com um perfil de risco um pouco mais elevado [por exemplo, por novos clientes], é natural que, na média, aconteça uma elevação da média praticada naquele mês", disse Bendine do BB.

Segundo sua avaliação, o atual formato de divulgação do ranking leva a uma "interpretação errônea". "Os bancos privados tem pedido ao BC que reveja esse ranking", acrescentou ele.

Maria Fernanda, da Caixa Econômica Federal, fez coro às críticas de Bendine. De acordo com ela, o atual formato "leva à distorção". "A nossa sugestão é de que a divulgação das taxas não trabalhe com a taxa média. Eue trabalhe com a taxa mínima e máxima da instituição", afirmou.

Tanto Maria Fernanda quanto Aldemir Bendine afirmaram que as instituições não mexeram nas taxas de juros mínima e máxima neste ano. Bendine acrescentou ambas as institiuções seguem uma política de manter "taxas de juros extremamente baixas, para captar uma maior base de clientes".

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