O Banco Central divulgou nesta sexta-feira uma circular que obriga as instituições financeiras a manter uma ``vigilância reforçada'' sobre os negócios mantidos por clientes considerados ``politicamente expostos'', como parlamentares, ministros e membros do Supremo Tribunal Federal.
Os procedimentos, que devem ser adotados a partir do dia 2 de julho de 2007, foram recomendados como iniciativa de combate à lavagem de dinheiro pelo Coremec -comitê de fiscalização do mercado financeiro criado pelo governo no início do ano e formado por representantes do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Secretaria de Previdência Complementar e Superintendência de Seguros Privados.
A circular do BC recomenda que seja dada atenção especial às operações realizadas entre os correntistas ``politicamente expostos'' e países que façam fronteira com o Brasil ou com o qual o Brasil mantenha transações comerciais e financeiras intensas.
O BC também determinou que os bancos devem procurar identificar a origem dos fundos envolvidos nas transações dos clientes e avaliar se são compatíveis com o patrimônio declarado pelos correntistas nos cadastros.
Entram na classificação de ``politicamente expostos'' todas as pessoas que tenham exercido função pública relevante nos cinco anos anteriores e seus parentes de primeiro grau.
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