O Banco Central divulgou nesta sexta-feira uma circular que obriga as instituições financeiras a manter uma ``vigilância reforçada'' sobre os negócios mantidos por clientes considerados ``politicamente expostos'', como parlamentares, ministros e membros do Supremo Tribunal Federal.
Os procedimentos, que devem ser adotados a partir do dia 2 de julho de 2007, foram recomendados como iniciativa de combate à lavagem de dinheiro pelo Coremec -comitê de fiscalização do mercado financeiro criado pelo governo no início do ano e formado por representantes do Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Secretaria de Previdência Complementar e Superintendência de Seguros Privados.
A circular do BC recomenda que seja dada atenção especial às operações realizadas entre os correntistas ``politicamente expostos'' e países que façam fronteira com o Brasil ou com o qual o Brasil mantenha transações comerciais e financeiras intensas.
O BC também determinou que os bancos devem procurar identificar a origem dos fundos envolvidos nas transações dos clientes e avaliar se são compatíveis com o patrimônio declarado pelos correntistas nos cadastros.
Entram na classificação de ``politicamente expostos'' todas as pessoas que tenham exercido função pública relevante nos cinco anos anteriores e seus parentes de primeiro grau.
-
Escolhido de Lula para atuar no RS acumula fracassos e polêmicas na comunicação do governo
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Julgamento de Sergio Moro: o futuro do senador e os impactos da decisão do TSE
-
Zanin suspende liminar e retoma desoneração da folha por 60 dias
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião