• Carregando...

SÃO PAULO - Recentemente, o dólar desceu a R$ 1,56, a menor cotação registrada em dois anos e meio. Mas poucos clientes pessoa física encontraram taxas, de fato, abaixo de R$ 1,60 no câmbio de moeda e nas faturas de seus cartões de crédito.

Cada instituição opera com uma taxa própria de conversão da moeda, que varia de acordo com condições pontuais de oferta e de procura. Se tem dólar sobrando, pode dar uma taxa menor também no varejo. Se falta dólar, pede mais.

Na terça-feira passada, antes do feriado prolongado, a menor taxa encontrada pela reportagem foi de R$ 1,59, na Caixa Econômica Federal e no Itaú. Todos os demais bancos estavam com cotações a partir de R$ 1,60. Nesse dia, o dólar comercial era negociado a R$ 1,576 e o dólar turismo, a R$ 1,63.

No cartão de crédito, as taxas usadas para fechar as faturas ficam no meio do caminho entre o câmbio comercial (usado nas grandes transações) e o turismo (para as pequenas operações). No Banco do Brasil, a regra é pegar a taxa Ptax (média do Banco Central) do dia anterior e cobrar mais 2%, diz Denílson Molina, diretor de cartões do BB. Os demais bancos não disseram como calculam suas taxas de conversão.

Surpresa

O empresário Rogerio Luiz Nogueira, de Londrina, tem dois cartões de crédito – um American Express com vencimento no dia 5 e um Itaucard que vence no dia 6. Para sua surpresa, as últimas faturas dos cartões utilizados em março vieram quase no mesmo dia, mas apresentavam taxas de câmbio bastante diferentes. Na fatura do Amex, o dólar utilizado estava em R$ 1,72. Já na do Itaucard, o valor era de R$ 1,66. Em ambos os casos, a fatura do cartão de crédito tinha sido fechada na última semana do mês de março, quando o dólar comercial estava valendo entre R$ 1,65 e R$ 1,66 e o dólar turismo, entre R$ 1,72 e R$ 1,77.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]