O Banco Central informou nesta terça-feira (10) que a diretoria colegiada da instituição aprovou a compra da Nossa Caixa pelo Banco do Brasil, operação que foi anunciada em novembro do ano passado.

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Entretanto, a exemplo do que já havia ocorrido com a aprovação do Itaú com o Unibanco, foram definidos "compromissos" para a aprovação da operação.

Segundo a autoridade monetária, as regras acordadas com o BB objetivam "compartilhar esses ganhos [de eficiência gerados pela operação] com a sociedade, em consonância com metodologia utilizada por agências reguladoras da concorrência no País e no exterior", informou.

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Compromissos

Segundo o BC, as tarifas dos "serviços prioritários" terão de ser alinhadas por aquela que for menor. "Nos próximos cinco anos, contados a partir da transferência das ações, a manutenção das tarifas dos serviços prioritários, em patamar não superior à média das tarifas cobradas, pelos mesmos serviços, pelos cinco maiores bancos brasileiros", acrescentou o Banco Central. Outro compromisso acordado foi a isenção, para os clientes do Banco Nossa Caixa, da tarifa pela utilização do terminal compartilhado.

Análise da operação

Segundo o BC, a operação foi analisada sob os "aspectos societário, de concentração no sistema financeiro nacional e de seus reflexos sobre a concorrência entre as instituições que nele operam."

Sob o aspecto de concentração no sistema financeiro nacional, o Banco Central informou ter concluído que a operação não acarreta prejuízos para a concorrência no sistema "a despeito de elevar o poder da instituição em alguns mercados relevantes de produtos financeiros."

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