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O Banco Central anunciou nesta quinta-feira (17) que vai aproveitar a desvalorização da moeda americana no mercado internacional para reduzir as suas intervenções no câmbio.

Entre os fatores externos que contribuem para a queda do dólar neste dia estão a expectativa de uma alta mais lenta dos juros nos EUA. No Brasil, o real se valoriza ainda por conta da avaliação do mercado de que aumentaram as chances de saída de Dilma Rousseff do poder.

“O Banco Central avalia que o atual ambiente internacional abre uma oportunidade para realizar parte de suas posições em swaps cambiais, diminuindo a intensidade das rolagens diárias”, afirmou o BC.

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O principal instrumento de intervenção no câmbio são os leilões de venda de contratos que garantem ao comprador proteção contra a alta do dólar, os swaps cambiais.

Há hoje um estoque de US$ 108 bilhões nas mãos do mercado. Esses contratos vencem mensalmente (cerca de US$ 10 bilhões por mês), e o BC tem rolado (renovado) integralmente os swaps para manter o estoque nesse mesmo nível.

A instituição não informou de quanto será essa redução, que só deverá ser conhecida às 18h30, quando o BC anuncia o valor da rolagem desta sexta-feira (18).

A taxa média de câmbio apurada pelo BC pela manhã (a chamada Ptax) caiu de R$ 3,8079 na quarta-feira para R$ 3,6445 nesta quinta-feira. Na última apuração feita pela instituição, às 13h, o dólar era negociado a R$ 3,6142.

Gastos

As intervenções do Banco Central sobre o preço do dólar geraram gastos de R$ 89,7 bilhões em 2015.

O valor é cotado em moeda nacional e contribuiu para aumentar a dívida pública. Em 2016, o BC acumula lucro de R$ 33,2 bilhões.

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