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O Banco Central decidiu prorrogar por mais 120 dias o prazo para as investigações sobre as fraudes contábeis no Banco Cruzeiro do Sul, liquidado no mês passado. O banco teve um rombo contábil de R$ 3,1 bilhões decorrentes de mais de 300 mil empréstimos fictícios com desconto em folha, além de maquiagem dos dados dos clientes e de subestimar as provisões para devedores duvidosos. Questionado sobre a decisão do BC, o diretor Sidnei Corrêa Marques (Organização do Sistema Financeiro) disse apenas que "o prazo das investigações se mostrou ineficiente e, como a norma permite, foi renovado". Indagado se o rombo, inicialmente estimado em R$ 3,1 bilhões pode mudar, ele afirmou que somente após a conclusão dos trabalho isso será anunciado. Na semana passada, a Polícia Federal prendeu o banqueiro Luis Octavio Indio da Costa, ex-dono e ex-presidente do banco, indiciado sob suspeita de crimes contra o mercado e o sistema financeiro, além de lavagem de dinheiro. O pai de Luis Octavio, Luis Felippe Indio da Costa, também suspeito dos crimes, está em prisão domiciliar em sua residência no Rio.

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