O Banco Central (BC) distribuiu comunicado ao mercado, no final da tarde desta quarta-feira (21), no qual anuncia que fará dois leilões nesta quinta (22) para venda de até US$ 4 bilhões no mercado interbancário de câmbio. Serão leilões compromissados com recompra futura pela autoridade monetária. Os leilões, a cargo do Departamento de Operações das Reservas Internacionais (Depin) estão agendados para as 11h15 e 11h30, e deles poderão participar, exclusivamente, instituições credenciadas pelo BC para operar câmbio, conhecidas no jargão do mercado como "dealers".
As operações de venda serão liquidadas no dia 26 e as liquidações de compra pelo BC ocorrerão em 1º de novembro deste ano e 1º de abril do ano que vem, respectivamente. A taxa de câmbio para acolhimento das propostas será a taxa de venda registrada pelo BC no boletim das 11 horas de amanhã.
O uso das reservas internacionais para enfrentar a alta cotação da moeda norte-americana, que hoje ultrapassou R$ 2,45, faz parte da estratégia do presidente do BC, Alexandre Tombini, que cancelou uma viagem que faria hoje aos Estados Unidos para reunião com dirigentes de bancos centrais.
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
-
Proibição de celulares nas escolas faz bem, especialmente para as meninas, sugere estudo da Noruega
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí