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"A demanda doméstica continuará a ser impulsionada pelos efeitos defasados de ações de política monetária implementadas recentemente, bem como pela expansão moderada da oferta de crédito."

Ata da 172.ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), indicando que o governo continuará apostando na fórmula do consumo interno.

O Banco Central acredita que haverá um reajuste no preço da gasolina de cerca de 5% para o ano de 2013 e identificou esse fator como possível choque para a inflação na Ata, divulgada ontem, da 172.ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que manteve a Taxa Selic em 7,25%, seu menor patamar histórico. Segundo a autoridade monetária, os riscos para a inflação pioraram no curto prazo, apesar do recuo previsto pela redução de cerca de 11% na tarifa de eletricidade para as famílias.

Na semana passa­da, o secretário de Acom­panhamento Econô­mico do Ministério da Fazenda, Antonio Henrique Silveira, havia dito que considerava "plausível" um reajuste de cerca de 7% para compensar o preço da gasolina no país em relação ao do mercado internacional.

O BC reiterou que a inflação de 2012, em 5,84%, manteve-se pelo nono ano consecutivo no intervalo de tolerância estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A autoridade monetária afirmou que a inflação de serviços segue em níveis elevados e que há pressões nos preços no segmento de alimentos e bebidas.

Quanto à política fiscal, o BC considerou uma geração de superávit primário de R$ 155,9 bilhões em 2013, e um resultado em torno de 3,1% do PIB. A autoridade monetária considerou, ainda, a manutenção da taxa de câmbio em R$ 2,05 e da taxa Selic em 7,25%. "Nesse cenário, a projeção para a inflação de 2013 aumentou em relação ao valor considerado na reunião do Copom de novembro e se posiciona acima do valor central de 4,5% para a meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)".

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