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O Banco Central estima que a inflação fique em 5,8% neste ano e chegue a 5,7% no ano que vem. A previsão anterior era que o IPCA, a inflação oficial medida pelo IBGE, fosse de 6% em 2013 e de 5,4% em 2014. O BC ainda reduziu sua estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, segundo Relatório Trimestral de Inflação divulgado ontem. O crescimento estimado caiu de 2,7% para 2,5%.

Na ótica da oferta, o BC reduziu de 1,2% para 1,1% sua estimativa para o avanço da indústria, com expectativa de queda de 2,8% da indústria extrativa (contra queda de 3,1% no relatório anterior, de junho) e expansão de 1,9% da construção civil (contra 1,1% anteriormente) e de 1,5% para a indústria de transformação (alta de 2,3% no anterior).

O crescimento do setor de serviços também foi revisado para baixo, de 2,6% para 2,3%, enquanto o avanço do PIB do segmento agropecuário foi elevado de 8,4% para 10%, puxado pelo desempenho melhor que o esperado do setor no segundo trimestre do ano.

No âmbito da demanda, a autoridade monetária destaca o aumento de 6,1% para 6,5% para a expectativa de crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicativo dos investimentos.

Famílias

O consumo das famílias, para o BC, deve crescer 1,9% em 2013, ante estimativa anterior de 2,6%, enquanto que, para o consumo do governo, a projeção passou de 2,4% para 1,8%

Já o componente externo da demanda terá contribuição negativa de 1 ponto percentual para o PIB este ano, de acordo com o BC, resultado de uma alta de 1,7% das exportações (2,8% na estimativa do relatório anterior) e de avanço de 8,4% das importações (ante 7,6% na estimativa anterior).

O crescimento para o PIB acumulado no período de quatro trimestres encerrado em junho de 2014 é estimado em 2,5%, contra 1,9% no mesmo tipo de comparação, no segundo trimestre deste ano.

Emprego

O Banco Central também informa, em seu relatório, que há uma acomodação no mercado de trabalho. "As evidências apresentadas indicam o subconjunto de recém desempregados como mais sensível a choques desfavoráveis na demanda por mão de obra."

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