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O Banco Central afirma, no Relatório de Inflação de junho, que o cenário econômico prospectivo para a inflação mostra sinais mais favoráveis, "embora as incertezas elevadas e crescentes que cercam o cenário global e, em escala bem menor, o cenário doméstico, não permitam identificar com clareza o grau de perenidade de pressões inflacionárias recentes".

No entanto, destaca que o Comitê de Política Monetária (Copom) "entende que a implementação de ajustes das condições monetárias por um período suficientemente prolongado continua sendo a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta em 2012". Nesse cenário, o Copom considera o balanço de riscos para a inflação, o ritmo ainda incerto de moderação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional.

O BC ainda destaca a robustez da demanda doméstica em função do crescimento da renda e da expansão do crédito. Para a autoridade monetária, os impulsos fiscais e creditícios aplicados na economia nos últimos trimestres ainda deverão contribuir para a expansão da atividade, apesar do anúncio das restrições de gastos do setor público. Por outro lado, afirma o documento, contrapõem-se aos efeitos dos estímulos dados para o crescimento da economia, a reversão de iniciativas tomadas durante a crise financeira de 2008 e 2009, os efeitos das recentes ações macroprudenciais e, principalmente, os das ações convencionais de política monetária implementadas neste ano.

Segundo o BC, esses elementos e os desenvolvimentos no âmbito fiscal são parte importante do contexto no qual decisões futuras de política monetária serão tomadas, com vistas a assegurar a convergência tempestiva da inflação para a trajetória de metas.

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