São Paulo O dólar comercial foi negociado a R$ 1,818 para venda, em alta de 0,72%, nas últimas operações de ontem. Para evitar nova queda da moeda, o Banco Central realizou leilão de compra, o que não ocorria desde o dia 13 de agosto. A autoridade monetária adquiriu divisas a R$ 1,815 por volta das 11h. Até agosto, o horário habitual desses leilões era depois das 15h. O BC não informa a quantidade de moeda adquirida, mas usualmente, comprava cerca de US$ 500 milhões diariamente.
Ontem, operadores diziam não acreditar que o BC reverta a tendência de queda do dólar. Profissionais de corretoras aguardavam há semanas que o BC retomasse os leilões, principalmente quando a taxa de câmbio caiu abaixo de R$ 1,90. Quando o preço da moeda americana começou a ser negociada no patamar de R$ 1,80, ganhou força a tese de que seu próximo "objetivo" seria R$ 1,70, em seu menor nível desde 1999.
A Bolsa de Valores de São Paulo bateu novo recorde no encerramento do primeiro pregão da semana, contrariando as expectativas. O mercado brasileiro conseguiu descolar das Bolsas americanas, puxado pelas principais ações, Vale do Rio Doce e Petrobras.
O Ibovespa se valorizou 0,55%, na marca histórica dos 62.661 pontos e no 38.º recorde deste ano.
Meirelles
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou no Rio que os riscos de contaminação da crise do mercado imobiliário dos Estados Unidos ainda não estão totalmente descartados. Segundo ele, o cenário hoje é mais claro e as ameaças são menores, mas persistem. "O risco não passou. Existe ainda uma certa preocupação principalmente em relação aos Estados Unidos, de que possa haver uma recessão", disse.
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