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O Banco Central ganhou um importante reforço na munição para tentar segurar a queda do dólar no Brasil. A instituição começará a fazer leilões para comprar dólares em operações "a termo", algo hoje inédito. Trata-se uma espécie de operação intermediária entre os negócios no mercado à vista e no futuro, já que as partes negociam uma taxa de câmbio prévia para uma data específica e há entrega dos dólares no fim da operação.

Empresas costumam usar o mercado a termo para vender a bancos recursos que vão receber posteriormente, por exemplo, em uma captação externa ou lançamento de ações; assim, o risco de trazer o dinheiro para o país é diluído.

Com a nova frente de atuação, os braços do BC – que já compravam dólares diariamente no mercado tradicional e esporadicamente no futuro – passam a alcançar o terceiro e último segmento do mercado cambial, que é usado especialmente por grandes bancos.

Até agora, o BC não agia no mercado a termo, que era terreno exclusivo dos bancos e poucas grandes corretoras. O Banco Central, porém, tinha desde 2002 autorização legal para atuar nesse segmento. Mas, para isso, era necessário que houvesse a regulamentação dos leilões.

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