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Capacidade de moagem na sede curitibana deve chegar a 9 mil toneladas de farinha por mês | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Capacidade de moagem na sede curitibana deve chegar a 9 mil toneladas de farinha por mês| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

Após a aquisição do octagenário moinho Guth e a entrada de investimento estrangeiro, o grupo Belarina Alimentos, especializado na produção de farinhas e pré-misturas, pretende ampliar a sua sede em Curitiba, com a construção de mais um moinho. Com a nova estrutura, a indústria passa a ter 20 mil m² e capacidade de moagem de trigo de 9 mil toneladas por mês.

O grupo, que registrou faturamento de R$ 200 milhões em 2013, recebeu no último ano um aporte da Seaboard Corporation, empresa do setor alimentício com capital negociado na Bolsa de Nova York e operação em 45 países, que se tornou detentora de 50% da participação acionária da Belarina.

Com a presença estrangeira vieram novos planos de investimentos e mudanças na gestão, que incluem a chegada do novo CEO, o equatoriano Gonzalo Correa. Segundo ele, o foco principal é na qualidade da farinha e no atendimento ao cliente, com uma reestruturação da equipe comercial. "Os clientes não podem esperar, é preciso manter o nível de concorrência. Além disso, o pão é parte da cultura dos brasileiros e precisamos oferecer uma farinha à altura", diz Correa, que tem experiência de 18 anos no mercado de alimentos.

O novo moinho será construído em um terreno ao lado da sede, onde ficava um barracão, já demolido, no bairro Novo Mundo. As obras devem ter início ainda neste ano, com previsão de inauguração em meados de 2015. De acordo com Correa, a maior preocupação foi o investimento em tecnologia de ponta, aliando a qualidade do produto à maior eficiência energética, de maneira a acompanhar as necessidades do mercado e manter a competitividade.

Seguindo esse movimento, uma das estratégias para consolidação do grupo Belarina no mercado foi a aquisição, em 2013, do moinho Guth, referência da indústria de alimentos em Curitiba desde a década de 1930. "Eu sei o que o moinho representa para a cidade. Temos um plano de investimento para dar nova vida a ele com novos equipamentos e garantir sua permanência de longo prazo no mercado", garante o CEO.

Segundo ele, o valor da marca Guth deve ser mantido, mas elevado a um novo nível de mercado. O grupo detém ainda as marcas Buquê e Fornada, e um portfólio com mais de 200 produtos especialmente desenvolvidos para atender as necessidades do setor de panificação, food service e culinária.

Presença nacional

Presente em todo o Brasil desde 2010, a Belarina também tem sedes em Santo André (SP) e Cuiabá (MT). Ao todo, são 480 funcionários, sendo 150 deles em Curitiba. A previsão para os próximos três anos é investir R$ 200 milhões na construção e modernização de moinhos, incluindo uma nova indústria de moagem de trigo em Iperó (SP). Com uma área de aproximadamente 200 mil m², a sede terá uma capacidade de moagem de 30 mil toneladas de trigo por mês, com armazenagem de 45 mil toneladas de grãos.

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