Em meio a uma crise que o fez prometer renunciar tão logo o Parlamento aprove um novo pacote de medidas de austeridade, o primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi se permitiu adiantar a divulgação do nome de seu candidato à sucessão na pasta: Angelino Alfano, ex-ministro da Justiça da Itália. Berlusconi, em uma entrevista concedida ao jornal italiano "La Stampa", também afirmou que "não há outra alternativa para a Itália a não ser a realização de eleições", que devem acontecer em fevereiro de 2012.
"Eu não iriei concorrer nessas novas eleições e me sinto aliviado. É a vez de Alfano", reforçou.
Para analistas consultados pelo diário italiano, Alfano representa uma nova geração de políticos, o fim da era de 17 anos de Berlusconi no poder. No entanto, nem a realização do pleito está confirmada. O próprio Berlusconi admitiu que tudo depende da decisão do presidente Giorgio Napolitano.
Ainda não está claro se o chefe de Estado italiano está disposto a realizar votações somente para acalmar os mercados, já que o pleito tem um alto custo para o governo. Há também a chance do presidente consultar políticos sobre a possibilidade de formar um governo de coalizão, capaz de manter uma maioria no Parlamento italiano.
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