A Brasil Ferrovias é uma operação problemática e, apesar disso, é apontada como uma oportunidade no setor de logística. Sua gestão enfrentou problemas com dívidas altas e incapacidade de manter os investimentos na melhoria da malha ferroviária. A situação se agravou no fim de 2004, quando foi feito um pedido de falência de uma das três ferrovias que compõem o grupo, a Ferronorte. A empresa também era proprietária da Ferroban e da Novoeste.
Em julho de 2005, o BNDES liberou um pacote de ajuda à Brasil Ferrovias no valor de R$ 1,5 bilhão, sendo R$ 1 bilhão em recursos para investimentos. Com isso, o banco também assumiu o controle da companhia e começou a montar o processo de reestruturação que previa a venda do negócio para uma empresa privada. As três ferrovias foram organizadas em dois blocos, oferecidos separadamente ao mercado. Um é formado por trilhos de bitola larga (com 1,6 metro de largura) e o outro tem bitola estreita (com 1 metro de largura). A ALL fez uma oferta pelas duas concessões e precisou vencer um consórcio coreano que havia feito uma oferta melhor pela área de bitola estreita. (GO)
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