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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estimou nesta quarta-feira (03) investimentos na economia brasileira de R$ 4,1 trilhões de entre 2015 e 2018, um incremento de 17% em relação aos R$ 3,5 trilhões realizados entre 2010 e 2013.

O setor industrial, segundo o estudo do banco, deve investir 909 bilhões de reais nos próximos quatro anos ante 767 bilhões entre 2010 e 2013, uma alta de 18,5%.

Segundo o BNDES, o destaque do segmento industrial deverá ser o setor de petróleo e gás, com estimativa de aumento dos investimentos de 358 bilhões para 509 bilhões de reais, ou alta de 42%, entre 2015 e 2018.

Enquanto isso, o setor automotivo deve investir 59 bilhões de reais no próximo quadriênio, montante praticamente estável ante o período de 2010 a 2013.

Em queda

Por outro lado, setores como extrativa mineral, siderurgia, e sucroenergético devem reduzir investimentos, de acordo com o BNDES, em um cenário de queda nos preços de commodities como minério de ferro e crise na indústria de açúcar e álcool.

Durante os próximos quatro anos, a indústria extrativa mineral deve investir 40 bilhões de reais, queda de 8% ante o período de 2010 a 2013. Já o de produção de aço investirá 12 bilhões de reais, 38,5% a menos que no período de 2010 a 2013. O segmento de açúcar e etanol deve investir 25 bilhões de reais, queda de 40,5%

InfraestruturaO BNDES projetou uma expansão de 30,8% nos investimentos em infraestrutura no país, totalizando 598 bilhões de reais entre 2015 e 2018, ante R$ 457 bilhões de reais entre 2010 e 2013.

No governo Dilma Rousseff, o setor ganhou prioridade com concessões à iniciativa privada visando melhorar a capacidade logística do país.

Os destaques em infraestrutura serão os setores de telecomunicações, com previsão de investimento de R$ 141 bilhões, alta de 37,8% (alavancada pela tecnologia 4G); e rodovias, com recursos de R$ 80 bilhões e crescimento de 29%.

A expectativa para a área de ferrovias é de investimentos de R$ 45 bilhões de reais, uma expansão de 98,9%. Já portos têm expectativa de R$ 36 bilhões de reais, alta de 141%; e para aeroportos o banco espera R$ 16 bilhões, um incremento de 49,5%.

O setor elétrico, que passou por dificuldades neste ano e precisou de seguidos socorros do governo federal em um cenário de falta de chuvas e uso intenso de termelétricas, deve manter seus investimentos entre um período e outro, com crescimento previsto de apenas 0,5%, totalizando R$ 192 bilhões de reais para entre 2015 e 2018.

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