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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve oferecer, nos próximos dois anos, garantias às Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC), que hoje avalizam micro e pequenas empresas para que possam tomar crédito no sistema financeiro. Por ora, a entidade realiza levantamentos para precificar o risco das operações com pequenos negócios e a partir disso deve formalizar as garantias às MPEs.

Hoje o BNDES não atua no varejo, mas sim por meio de ferramentas de crédito que são operacionalizadas por entidades parceiras. Só no ano passado o banco financiou R$ 36,4 bilhões a 1,1 milhão de micro e pequenas empresas por meio de programas de crédito, como o cartão BNDES, por exemplo – neste ano a instituição espera elevar esse valor a R$ 50 bilhões.

Com essa mudança, o BNDES vai en­trar no que o meio das sociedades garantidoras chamam de "segundo piso". O primeiro seria a própria garantia oferecida pela SGC, que hoje assume o risco de um grupo de empresas associadas – em todo o país mais de 1,3 mil MPEs são avalizadas pelas cinco SGCs que estão em operação. "Hoje o banco não conhece o risco de investir em MPEs e estamos estudando-o para poder precificá-lo", afirmou Maurício Lemos, diretor do BNDES, que esteve ontem na abertura do XVII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia e Financiamento para as MPE, que acontece no Rio de Janeiro.

O jornalista viajou a convite do Sebrae

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