O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem que quer receber juros de mercado para participar do socorro às distribuidoras de eletricidade, em crise com o aumento do custo da energia que compram das geradoras. O banco entrará no pacote com um montante entre R$ 3 bilhões e R$ 3,5 bilhões, mas exigiu que as condições sejam as mesmas adotadas pelos bancos privados que participam da operação.
Na maioria de suas linhas de crédito, o BNDES usa taxas abaixo do mercado. A taxa básica do banco estatal, TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), está em 5% ao ano, enquanto a Selic, que baliza os financiamentos do setor privado, é de 11% ao ano.
Ao todo, o governo articula um empréstimo de R$ 6,5 bilhões às concessionárias do serviço público. O dinheiro servirá para cobrir o rombo deixado pelo avanço dos preços nas geradoras, que tiveram que intensificar o uso de usinas termelétricas.
No crédito, o BNDES usará recursos de seu orçamento, formado pelo retorno de empréstimos já quitados, repasses do Fundo de Amparo ao Trabalhador, rendimento de aplicações e captações no exterior.
-
Jogo duplo com governo e oposição desgasta Pacheco e pode arriscar seu futuro político
-
Lula e Boulos podem ser processados por abuso de poder econômico e político em ato de 1º de maio
-
As chuvas no Rio Grande do Sul e as ações do poder público; ouça o podcast
-
Maduro culpa EUA e oposição por fiasco econômico que já rendeu perda de US$ 2 bilhões para a Venezuela neste ano
Enfraquecido, Haddad enfrenta pressões, desgastes e derrotas no Congresso
“Clube dos ricos” recomenda que governo reduza deduções do Imposto de Renda
Descubra os segredos de quem paga menos impostos: IR, IPTU, IPVA e mais!
“America Great Again”: o que pode acontecer com o Brasil se Trump vencer a eleição
Deixe sua opinião