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O Bank of America está vendendo cerca de metade de sua participação no China Construction Bank (CCB) por 8,3 bilhões de dólares como parte de seu amplo esforço de reduzir ativos e melhorar sua estrutura de capital.

O acordo do BofA para vender 13,1 bilhões de ações do CCB a um grupo de investidores irá reduzir sua posição no banco chinês para cerca de 5 por cento das ações em circulação.

A notícia da venda motivava alta de 5 por cento nas ações do Bofa na Bolsa de Valores de Nova York, por volta das 13h (horário de Brasília).

A venda da fatia no CCB é a última de uma série de medidas do maior banco dos Estados Unidos em ativos para ampliar sua base de capital antes da entrada em vigor de novas regras para o setor financeiro com a Basileia III.

Um porta-voz do BofA disse que o banco irá registrar um ganho de 3,3 bilhões de dólares no terceiro trimestre como resultado da venda, e de 3,5 bilhões de dólares para sua base de capital pelas regras atuais.

Pela regulamentação proposta na Basileia III, a venda irá gerar um ganho total de 8,3 bilhões de dólares ao BofA.

O porta-voz do BofA se recusou a comentar quais investidores estão comprando as ações do CCB.

Nas últimas semanas, analistas e investidores levantaram a questão de se o BofA precisaria levantar capital através de uma oferta de ações para lidar com bilhões de dólares em problemas com hipotecas em seu balanço e potenciais litígios, e não apenas para atingir as regras da Basileia III.

Os temores fizeram com que as ações do banco perdessem um terço de seu valor desde o começo de agosto, incluindo uma queda de 20 por cento no dia 8 do mês.

A Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffett, investiu 5 bilhões de dólares no BofA na semana passada, em uma medida para ajudar a melhorar a confiança na instituição financeira.

O presidente-executivo do BofA, Brian Moynihan, tem dito que será capaz de levantar os recursos necessários para reforçar o capital do banco pela venda de ativos considerados não-estratégicos.

O BofA pagou 3 bilhões de dólares por uma participação de 9,9 por cento no CCB, segundo maior banco do mundo em valor de mercado, antes da oferta inicial de ações do banco chinês em 2005.

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