Meta, substantivo feminino. Quer dizer alvo, mira. Quando o Brasil estabeleceu o regime de metas de inflação, lá no finzinho do século passado, ficou combinado que o país iria mirar em um número para a inflação anual medida pelo IPCA, e que o Banco Central seria responsável por garantir o sucesso nessa empreitada.
Desde 2006 essa meta se mantém em 4,5% ao ano. Há um intervalo considerado aceitável, de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo. Pois nos últimos três ou quatro anos o BC tem lutado para trazer a taxa para o teto da meta. É como se um jogador de futebol, com o gol inteiro aberto à sua frente, estivesse preocupado em acertar a trave.
Pois o governo está, neste exato momento, bem contente em ter carimbado a trave. Não há o que comemorar com uma inflação anualizada de 6,49%. Ela ainda é muito alta, superior à registrada pela imensa maioria dos países do mundo. E prejudica, principalmente, o público que está na torcida. É ele quem paga o preço.
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