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| Foto: Antônio More/ Gazeta do Povo

Locomotivas do estado

As 238 cooperativas do Paraná precisam ampliar seu faturamento em 10% neste ano para manter a participação de 54% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado. A avaliação é do próprio setor, que tem como meta atingir uma receita bruta de R$ 27,5 bilhões em 2010. A tarefa depende muito das cotações da soja, em queda desde 2008, e das exportações de frango. Os investimentos em infraestrutura e novos projetos devem ser mantidos na casa do R$ 1 bilhão. Cerca de 1,3 milhão de trabalhadores estão ligados direta ou indiretamente às cooperativas paranaenses.

Cinema novo

A rede de cinemas Cinesystem, de Maringá, não para de crescer e abocanhar mercado de gigantes multinacionais como Cinemark e UCI. Na última sexta-feira, o grupo inaugurou seu primeiro multiplex da Região Nordeste, em São Luís, no Maranhão. A Cinesystem conta agora com 75 salas de exibição. No total, são 13 multiplexes em seis estados. A expansão do grupo prevê ainda a abertura do terceiro empreendimento no Rio de Janeiro em 2011.

Fora do radar

O Paraná está mesmo fora do radar da General Electric. Prestes a definir que lugar do Brasil receberá seu quinto centro global de pesquisas, a gigante norte-americana estuda opções nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. De acordo com o jornal Valor Econômico, disputam o investimento de US$ 150 milhões São Paulo, Campinas (SP) e São José dos Campos (SP), além de Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Cerca de 300 pesquisadores serão contratados.

Matéria publicada pela Gazeta do Povo no início de maio, na qual a GE revelava ter cinco estados em sua lista de alternativas, já apontava como improvável a vinda do centro de pesquisas para o Paraná. As 15 fábricas que a multinacional tem no Brasil ficam na Região Sudeste, e é por lá que estão grandes clientes como Petrobras, Vale, Embraer, Votorantim e Cosan.

Saindo do forno

O Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria do Paraná (Sipcep) tem novo presidente. Vilson Felipe Borgmann assumiu a nova função em evento realizado ontem no Restaurante Madalosso, em Curitiba. Borgmann pretende dar continuidade ao trabalho realizado por Joaquim Cancela Gonçalves, que comandou o Sipcep por oito anos. Foi durante a gestão de Gonçalves, aliás, que houve a mudança na venda de pão francês de unidade para quilo.

Ambiente econômico

Atitudes simples podem ajudar as concessionárias de veículos a reduzir ou eliminar seu passivo ambiental – e também a economizar ou mesmo ganhar dinheiro. É o que ensina um treinamento da Abradif, associação que reúne as quase 500 revendedoras da Ford em todo o país. O programa começou por Curitiba, na semana passada, e pretende capacitar 15 mil pessoas até 2011. Dependendo do contrato fechado com as empresas que recolhem e reaproveitam o óleo usado dos automóveis, a loja pode receber de R$ 0,25 a R$ 0,30 por litro de óleo. Se trocar o óleo de 330 veículos por mês, ganhará até R$ 3,6 mil por ano – o que significa R$ 1,8 milhão em toda a rede Ford.

Uma das dicas do treinamento é desligar o ar-condicionado durante o horário de almoço e uma hora antes do fim do expediente. O consumo de energia do aparelho cai nada menos que 30%, garante o presidente da Abradif, Sérgio Zardo.

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Para abocanhar o Brasil

Julho marca o primeiro aniversário do projeto de franquias da rede de lanchonetes Au-Au, criada em Curitiba há 35 anos. De lá para cá já foram negociados 11 contratos e 7 lojas já estão em operação – outras 4 abrem as portas ainda este ano no mesmo modelo. Um resultado "surpreendente", segundo o diretor da rede, Luiz César Brecailo (foto), filho do fundador da empresa e hoje à frente do processo de modernização do mais tradicional cachorro-quente de Curitiba. Com as franquias, a marca já chegou ao interior do estado e a Santa Catarina. Mas o grupo tem planos bem mais ambiciosos: no futuro, deve estampar o Au-Au no Sudeste e no Nordeste. Confira trechos da entrevista que Brecailo concedeu à repórter Cinthia Scheffer:

Que avaliação o senhor faz deste primeiro ano de franquias?

O resultado foi surpreendente. Tínhamos uma pretensão bem menor. Imaginávamos que chegar a cinco franquias em um ano seria muito bom. Mas já temos 11 contratos assinados, mesmo com pouca publicidade.

A que o senhor atribui o sucesso do projeto?

A marca tem uma ligação muito forte com o curitibano, que cresceu junto com o Au-Au. Aliamos esse vínculo a uma busca constante por qualidade e desenvolvimento de novos produtos.

É possível tirar proveito desse vínculo em outras partes do país?

Esse vínculo foi importante em um primeiro momento, em cidades como Maringá e Londrina, por exemplo, que têm ligação com Curitiba. Para os lugares mais distantes, apostamos na qualidade do nosso produto. Além disso, você não precisa convencer ninguém a comer cachorro-quente.

Quais serão os próximos passos?

Temos quatro lojas para abrir: em Guarapuava, Londrina, uma segunda em Ponta Grossa e uma na expansão do ParkShopping Barigui, em Curitiba. Dentro do nosso projeto está o crescimento de Curitiba para as cidades mais próximas, com foco inicialmente na Região Sul. Mas já temos procura por franqueados de outras regiões.

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