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Legrand expande e contrataA fabricante de produtos e sistemas de instalação elétrica Pial Legrand contratou cerca de 150 pessoas para a unidade de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. A fábrica, que pertencia ao grupo Lorenzetti, assumiu parte da linha de produção da filial de Guarulhos (SP), que foi fechada. A mudança atendeu a duas necessidades: logística e viabilidade de crescimento.

Fim do problema

A distância entre as unidades de Guarulhos e de Campo Largo e outra existente em Caxias do Sul (RS) era um problema que foi sanado com a unificação da produção. A transferência também levou em conta a possibilidade de ampliação oferecida pela unidade paranaense. No local são fabricados interruptores, tomadas, plugues, disjuntores e outros materiais elétricos. A Legrand atua em 60 países e possui cerca de 31 mil colaboradores. No ano passado, a empresa faturou perto de 3,2 bilhões de euros.

Uma década

A Movelpar - Feira de Móveis do Estado do Paraná é uma das maiores do país e quer comemorar sua 10.ª edição alcançando a marca de R$ 280 milhões em negócios gerados. O evento, que começa amanhã e vai até sexta-feira, ocorre no Pavilhão Expoara, em Arapongas, e terá 280 expositores. A expectativa é que o número de visitantes ultrapasse o de 2005, última edição da feira, quando a média diária foi de 4,5 mil pessoas. Dois eventos paralelos completam a programação: o Projeto Comprador, com rodadas de negócios internacionais, e o Prêmio Design Movelpar, que revela novos talentos na área.

Ovo com formiga

A formiguinha Smilingüido, personagem da editora evangélica curitibana Luz e Vida, acaba de ganhar seu ovo de chocolate. Foi a Garoto quem levou o licenciamento do personagem, que é conterrâneo da Kraft Foods brasileira, cuja fábrica de chocolates Lacta fica em Curitiba. A editora não foi procurada pela Kraft. O ovo Smilingüido é feito com chocolate ao leite e confeitos na casca, tem tamanho 12, pesa 135 gramas e vem com uma miniatura da formiguinha no seu interior. O preço sugerido pela fabricante é de R$ 13.

Mais comida com formiga

É a primeira vez que o Smilingüido vira chocolate, mas não a primeira que ele vai parar em artigos alimentícios. A marca já foi licenciada para o molho de tomate da Predileta e em breve estará à venda em balas, pirulitos e chicletes da Parati. A formiguinha da Luz e Vida também faz sucesso em um sem número de artigos de papelaria, mochilas, livros e até DVDs.

Big Brother rodoviário

A concessionária Ecovia, responsável pelo trecho da BR-277 que liga Curitiba ao litoral, implantou três câmeras que farão o monitoramento da rodovia entre a Serra do Mar e Paranaguá. Com os novos equipamentos, 63% da estrada ganha cobertura por imagens em tempo real, já que oito câmeras haviam sido instaladas na região metropolitana durante o ano passado. De acordo com a empresa, os 32 quilômetros que atravessam a serra ainda não ganharam monitoramento porque a topografia dificulta a transmissão das imagens, via tecnologia wi-fi, ao Centro de Operações, em São José dos Pinhais.

Imagens no site

Evandro Vianna, diretor-superintendente da Ecovia, explica que o "Big Brother rodoviário" serve para dar mais agilidade à equipe de operações, que passa a receber informações sobre as condições de tráfego continuamente. O sistema, que custou R$ 1,2 milhão, é o Canopy, desenvolvido pela Motorola e que permite ainda o tráfego de dados e voz sobre IP (VoIP). O site da concessionária (www.ecovia.com.br) já exibe, em tempo real, as imagens captadas pelas 11 câmeras da BR-277.

Questão de opinião

O presidente e CEO do HSBC Bank Brasil, Emílson Alonso, evitou comentários sobre declaração do empresário José Eduardo Vieira, ex-proprietário do paranaense Bamerindus, de que a intervenção do governo federal no banco teve motivação política e não financeira. "É a opinião dele", limitou-se a dizer, na divulgação do balanço financeiro de 2006, fugindo da saia justa. A intervenção culminou com a incorporação do Bamerindus pelo HSBC e marcou o início das atividades do gigante britânico no país, em 26 de março de 1997.

Débitos em negociação

Quanto à liquidação extrajudicial do Bamerindus, que ainda está ocorrendo, Alonso disse que o HSBC está aberto para negociação com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que prepara um acordo com o Banco Central (BC) para honrar os débitos pendentes do Bamerindus. O antigo banco tem R$ 5,90 bilhões de passivo a descoberto, cujos principais credores são o próprio FGC (R$ 3 bilhões), o BC (R$ 2,77 bilhões) e a União (R$ 360 milhões em créditos tributários).