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O diretor da Área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, disse nesta quinta-feira que, até o momento, o governo da Bolívia não fez qualquer pedido oficial para aumentar os preços do gás natural vendido ao Brasil. Por isso, segundo ele, esse assunto não está na pauta de discussões com representantes da YPFB, a estatal boliviana de petróleo.

O diretor explicou que foram criados três grupos de trabalho para discutir as questões relacionadas às atividades da Petrobras na Bolívia, de exploração e produção de gás natural, refino e distribuição de combustíveis.

- Até o momento, não houve nenhum pedido oficial para negociar preços para o gás - assegurou Cerveró.

Mas o diretor da Petrobras garantiu que a posição da Petrobras continua a ser a de não aceitar qualquer pedido de aumento de preços, a não ser os previstos normalmente no contrato.

Cerveró lembrou, também, que todos os novos investimentos planejados pela estatal brasileira na Bolívia estão suspensos. Um dos principais, de US$ 1,5 bilhão, que se destinava à ampliação das importações de gás em mais 15 milhões de metros cúbicos por dia a partir de 2008, além dos 30 milhões de metros cúbicos por dia já contratados com prazo até 2019.

Ele lembrou que esses 15 milhões de metros cúbicos diários, adicionais, deverão ser supridos com a compra de Gás Natural Liquefeito (GNL).

A diretoria da Petrobras já aprovou a licitação para a contratação de dois navios de GNL - de preferência, com capacidade para converterem o gás da forma líquida para a forma gasosa, novamente. Com isso, a Petrobras não teria gastos na construção de estações de regaseificação.

A idéia inicial da Petrobras é importar cerca de 6 milhões de metros cúbicos por dia de GNL no Nordeste e outros 13 milhões ou 14 milhões de metros cúbicos no Sudeste, provavelmente, no Rio de Janeiro.

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