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O principal índice da Bovespa fechou a terça-feira (12) em queda, afetado pelo viés desfavorável no exterior combinado com nova realização de lucros com as ações da mineradora Vale. O Ibovespa caiu 0,71%, a 56.792 pontos, após cair 0,78% na mínima e subir 0,40% na máxima. O giro financeiro do pregão somou R$ 6,5 bilhões.

A nova rodada de alta nos rendimentos de títulos soberanos pressionou bolsas globais no começo do dia, que se recuperou, movimento que não foi acompanhado pela Bovespa. O norte-americano S&P 500 fechou em baixa de apenas 0,29%, após ter caído quase 1% na mínima.

A pressão vendedora prevaleceu sobre notícias locais positivas, como o resultado da Kroton Educacional e o anúncio da terceira alta de preços em 2015 da produtora de celulose Fibria.

A Vale exerceu a maior pressão negativa no Ibovespa, com queda de 4,1% nas ordinárias e de 2,78% nas preferenciais, após forte avanço na véspera e com leve queda do minério de ferro à vista na China. A Embraer, outro papel que também tende a ceder em sessões de dólar fraco, corroborou o viés de baixa no pregão local, fechando com recuo de 2,2 %.

Bradesco e Itaú também pesaram, com quedas respectivas de 1% e 0,45%, dada a relevante fatia que detêm na composição do índice. Na véspera, em razão de mudança de metodologia, a Moody’s rebaixou o rating de longo prazo em moeda local de ambos.

A Kroton saltou 8,56%, após reportar alta de 56,9% no lucro ajustado no primeiro trimestre, com o controle mais rígido de custos e despesas compensando mudanças no Fies. A empresa disse ter espaço para seguir crescendo apesar de mudanças no programa de financiamento estudantil.

A Petrobras também contribuiu na ponta positiva, com as preferenciais em alta de 0,51% e as ordinárias subindo 0,20%.

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