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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda e o dólar em alta, na manhã desta segunda-feira. Este é o quarto dia consecutivo em que os dois apresentam este comportamento. Às 11h07m, o Ibovespa tinha baixa de 1,74%, a 39.511 pontos. O dólar comercial avançava 1,91%, a R$ 2,184 para compra e R$ 2,186 para venda. Antes disso, o dólar chegou a subir mais de 3%, atingindo R$ 2,215, o maior patamar desde 29 de março. E a Bolsa teve a mínima de 39.421 pontos, a menor pontuação desde 28 de abril.

Desde a quarta-feira passada, os mercados de todo o mundo operam em queda, repercutindo o aumento de 4,75% para 5% da taxa básica de juros dos Estados Unidos. Na ocasião, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) foi pouco preciso ao abordar as perspectivas para a política monetária do país, condicionando seu futuro ao desempenho dos indicadores econômicos. Sem sinais concretos, o mercado continuou a temer novos aumentos, e nisso contribuiu a escalada de várias "commodities" - como petróleo, ouro, zinco, cobre e minério de ferro -, que representam uma ameaça para a inflação e podem ser consideradas na decisão sobre os juros.

"O cenário internacional vai continuar determinando, em grande parte, o comportamento dos mercados domésticos nesta semana", comentou, em nota, a diretora de câmbio da corretora AGK, Miriam Tavares.

Amanhã e na quarta-feira, serão divulgados os índices de preços ao produtor (PPI) e ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos. Segundo Miriam, a divulgação desses indicadores será acompanhada de perto e poderá produzir mais volatilidade. Nesta segunda-feira, tanto as bolsas européias quanto as americanas operam no vermelho.

Na Bovespa, as maiores quedas são de Telemar ON (-5%), Cesp PN (-4,12%) e Embraer PN (-3,68%). Entre as poucas altas, figuram Vivo PN (+3,28%), Light ON (+0,31%) e Aracruz PNB (+0,17%).

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