A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) amargou sua pior queda em quatro meses na jornada de ontem, no que alguns profissionais de mercado já chamam de "volta à realidade". O "efeito IOF" e alguma cautela com o PIB americano, que será revelado amanhã, pressionaram o mercado brasileiro de ações, que operou "descolado" de sua principal referência externa, a Bolsa de Nova Iorque, que teve ganhos modestos. A taxa de câmbio bateu R$ 1,73.
O Ibovespa, termômetro dos negócios da bolsa paulista, retrocedeu 2,96% no dia, cravando os 63.161 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,10 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova Iorque teve alta de 0,14%. "O mercado finalmente acendeu a luz amarela sobre o IOF sobre capital externo. E os investidores começaram a ter dúvidas sobre a participação dos estrangeiros nos próximos IPOs (lançamentos de ações). Além disso, os preços das ações já estavam superestimados", sintetiza Expedito Araújo, da mesa de operações da corretora Alpes. "Mas acho que, mais uma vez, o mercado exagerou um pouco", acrescenta.
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