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mercado financeiro

Bolsa chinesa tem maior queda mensal em seis anos

Os principais mercados acionários da China, ambos entre as cinco maiores bolsas do mundo, perderam cerca de 30% de seu valor desde meados de junho

 | China Daily/Reuters
(Foto: China Daily/Reuters)

O índice de Xangai recuou 1,1% nesta sexta-feira (31) a 3.664 pontos, acumulando queda de 14,3% em julho, a pior perda mensal em quase seis anos. Na segunda-feira, a Bolsa chinesa teve sua maior queda diária em oito anos.

Apesar disso, o índice das principais ações da região Ásia-Pacífico, com exceção do Japão, avançava às 7h (horário de Brasília), mas ainda caminhava para fechar julho em queda, pressionado pela bolsa chinesa.

Às 7h (horário de Brasília), o índice MSCI de ações regionais subia 0,29%, mas acumulava perdas de cerca de 5,9% para o mês.

Em meio à queda, o órgão regulador dos mercados de capitais da China está investigando o impacto de operações automáticas sobre as bolsas de valores, ao mesmo tempo em que autoridades intensificam seus esforços para combater aquilo que consideram vendas altamente especulativas que podem desestabilizar a segunda maior economia do mundo.

Os principais mercados acionários da China, ambos entre as cinco maiores bolsas do mundo, perderam cerca de 30% de seu valor desde meados de junho, mas as autoridades têm se esforçado nas últimas três semanas para evitar novas quedas.

Compra de ações

Temendo que as turbulências possam respingar sobre a economia, que já vinha esfriando, o Partido Comunista levou o banco central, o banco estatal de financiamentos, bancos comerciais, corretoras, gestores de fundos, seguradoras e fundos de pensão a comprar ações, ou ajudou a financiar suas compras, para sustentar os mercados de Xangai e Shenzhen.

O regulador tem intensificado o escrutínio de operadores de ações e seus clientes, lançando investigações sobre “dumping de ações” e declarando guerra contra “posições vendidas mal intencionadas”.

Ele também está pedindo os históricos de negociações de instituições financeiras em Cingapura e Hong Kong, disseram à Reuters fontes com conhecimento direto do assunto, ampliando a perseguição a investidores vendidos em ações chinesas.

O único mercado asiático, excluindo Austrália e Nova Zelândia, a encerrar o mês em terreno positivo foi o índice japonês Nikkei, que encerrou em alta, levando os ganhos em julho para 1,4%.

Em Tóquio, o índice Nikkei avançou 0,30%, a 20.585 pontos. Em Hong Kong, o índice Hang Seng subiu 0,56%, a 24.636 pontos. Em Xangai, o índice SSE perdeu 1,13%, a 3.664 pontos. Em Seul, o índice Kospi teve valorização de 0,55%, a 2.030 pontos. Em Taiwan, o índice Taiex registrou alta de 0,16%, a 8.665 pontos. Em Cingapura o índice Straits Times desvalorizou-se 1,45%, a 3.202 pontos. Em Sydney o índice S&P/ASX 200 avançou 0,52%, a 5.699 pontos.

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