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São Paulo - Depois de iniciar 2010 em forte ritmo e fazer muita gente imaginar que este seria mais um ano de expressivos lucros na bolsa, o mercado de ações virou, sucumbindo à piora do cenário internacional. A BM&FBovespa amarga perdas acumuladas de 8,49% no ano. A dúvida que se instaurou é se essa queda toda foi apenas um susto ou se um novo período menos afortunado para as ações se iniciou. Apenas na semana passada, o índice Ibovespa, o principal do mercado, sofreu desvalorização de 4,04%.

"Temos de considerar que ha­­­­­via muita gordura para a bolsa queimar. Ainda é cedo para falar que o mercado abandonou o canal de alta e pensar que voltará a en­­­­frentar momentos como os vividos durante o pior da crise. Vou co­­­­­­­­­­meçar a me preocupar mais ca­­­­­so a bolsa perca o patamar dos 60 mil pontos’’, diz Maurício Cea­­­rá, estrategista da Santander Cor­­­re­­­tora.

O que os analistas têm destacado é que três fatores pesaram para que a bolsa fosse uma das mais punidas no mundo nos últimos pregões: sua grande dependência de papéis atrelados às commodities; o fato de ter subido 82,7% em 2009; e a participação expressiva do capital externo nos pregões.

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