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O índice geral da Bolsa de Xangai, indicador de referência na China, registrou uma forte queda de 5,9% nesta quarta-feira (8), apesar das novas medidas anunciadas pelo governo para tentar estabilizar o mercado.

O índice, que na terça (7) fechou com uma queda de 1,29% após um breve respiro de alta na segunda-feira (6) depois de uma série de intervenções das autoridades, caminha rumo ao pior mês de sua história ao acumular perdas de 29% nas três últimas semanas.

Na sessão desta quarta, o índice chegou a cair 8% pouco após a abertura. Minutos depois, só havia três ações em alta, enquanto mais de 1.300 dos cerca de 2.800 títulos tiveram suas negociações suspensas ao registrarem as quedas máximas diárias de 10%.

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Pouco antes do meio-pregão, já eram 1.429 as ações de empresas (51% do total) que tinham suas operações interrompidas.

Já a Bolsa de Shenzhen também fechou em baixa de 2,94%, apesar de ter chegado ao meio-pregão com queda de 4,44%.

Medidas

Pouco depois da abertura dos mercados, o Banco Popular da China anunciou uma série de medidas adicionais para dotar de maior liquidez a Corporação de Financiamento da Bolsa de Valores (CSF, na sigla em inglês), uma entidade de crédito marginal para tentar fornecer mais estabilidade.

Além disso, a Comissão Reguladora da Bolsa de Valores da China (CRMV) reconheceu através de seu porta-voz, Deng Ge, que há “pânico” no mercado e uma tendência de “vendas não razoáveis” que o órgão de regulação está tentando compensar.

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A CRMV anunciou que a CSF aumentará também suas compras de ações de pequenas empresas, que estão especialmente na Bolsa de Shenzhen, e que foram mais prejudicadas nos últimos dias.

O Gabinete do país anunciou nesta quarta que planeja gastar 250 bilhões de iuanes (US$ 40,3 bilhões) para fomentar o crescimento em áreas da economia que mais precisam de suporte.

O Conselho de Estado disse após reunião semanal que as autoridades também vão acelerar a construção de grandes projetos de serviços públicos, como estradas e instalações de conservação de água.

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