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Depois da expressiva queda da quinta-feira quando uma onda de aversão ao risco estimulou as vendas de ações, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ensaiou uma recuperação nos primeiros negócios do dia. Na abertura, o Ibovespa partiu estável, aos 53.893 pontos e, depois de 25 minutos de pregão, avançava 0,54%, aos 54.183 pontos, influenciado pela divulgação do resultado do PIB americano que superou as expectativas e cresceu 3,4% no segundo trimestre. Mas pouco depois, a Bovespa inverteu a tendência novamente e às 10h44 já operava em baixa de 0,60% aos 53.642 pontos.

O dólar comercial abriu em alta nesta sexta-feira e com apenas 20 minutos de pregão já subia 0,41%, mas também já mudou sua tendência e agora cai 1,30%, cotado a R$ 1,903. Já o risco-país sustenta a trajetória de alta e sobe 6,42% aos 232 pontos.

Na quinta-feira, o risco-país disparou, a moeda americana fechou em forte alta, a a Bovespa fechou em forte baixa de 3,76% sob influência dos preocupações com o risco de crédito nos EUA.

As bolsas americanas também oscilam muito, mas operam com ligeiras perdas. O índice Dow Jones cai 0,14% e o Nasdaq cai 0,17%.

Em meio a um clima de negócios volátil, os investidores e operadores na Europa estão divididos entre as preocupações com o setor imobiliário e de crédito nos Estados Unidos e dados sobre o desempenho da economia americana. O índice FTSE-100 subia 0,10%, aos 6257,50 pontos. O CAC-40, de Paris, ganhava 0,28%, para 5690,76 pontos. Em Frankfurt, contudo, o DAX via recuo de 0,15%, ficando em 7497,98 pontos.Bolsas asiáticas desabam

As bolsas de valores da Ásia encerraram em queda acentuada nesta sexta-feira, enquanto os bônus do governo japonês e o iene avançaram. Investidores deixaram ativos mais arriscados, temendo aumento de custos de crédito para empresas possam prejudicar a economia norte-americana.

O iene atingiu maior pico dos últimos três meses contra o dólar depois que investidores abatidos por dados fracos do setor imobiliário dos Estados Unidos e problemas em mercados de crédito correram para recomprar moeda japonesa que haviam emprestado para financiar compras de ativos mais rentáveis.

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