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O Bank of America foi um dos poucos bancos grandes a registrar ganhos menores do que em 2008 | EmmanuelDunand/AFP
O Bank of America foi um dos poucos bancos grandes a registrar ganhos menores do que em 2008| Foto: EmmanuelDunand/AFP

Citigroup anuncia lucro que anima operadores

O lucro do banco norte-americano Citigroup ficou em US$ 4,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de US$ 2,5 bilhões no mesmo período de 2008, segundo balanço da instituição divulgado ontem. A instituição foi uma das mais atingidas pela crise financeira, que acarretou a atual crise na economia global.

A receita do banco no período ficou em US$ 30 bilhões. Os resultados foram beneficiados pela venda da participação da instituição no Smith Barney. Ainda assim, o resultado foi melhor que o previsto pelos analistas, que esperavam uma perda operacional no trimestre.

O resultado do Citi é mais um dado positivo na sequência de lucros de bancos americanos já divulgados nesta semana. O JPMorgan Chase registrou um crescimento de 36% no segundo trimestre, atingindo US$ 2,72 bilhões. O lucro do Goldman Sachs, por sua vez, teve um crescimento de 65% no segundo trimestre deste ano, ficando em US$ 3,44 bilhões.

Por outro lado, o Bank of America registrou um lucro de US$ 3,22 bilhões – resultado 5,5% menor que o registrado um ano antes, mas que também superou as expectativas dos analistas.

  • O Citigroup lucrou US$ 4,3 bilhões no segundo trimestre de 2009 e reverteu os prejuízos do ano passado

São Paulo - Apesar de analistas considerarem que as ações estão caras, a Bolsa de Valores de São Paulo atravessou uma semana de expressivos ganhos. A BM&FBovespa retomou o patamar dos 52 mil pontos, ao registrar valorização de 5,79% no período. Ontem, a alta ficou em 0,30%.

Wall Street, impulsionada por resultados corporativos e dados econômicos um pouco melhores que as expectativas, também ganhou fôlego nos últimos dias, o que favoreceu o mercado brasileiro. O índice Dow Jones, que reúne 30 das mais negociadas ações dos Estados Unidos, acumulou alta de 7,3% na semana. Ontem, a alta foi menos intensa devido, em parte, ao decepcionante resultado da General Electric, que registrou lucro 42,6% menor no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2008.

No pregão local, a maioria das ações registrou alta na semana. Foram 51 valorizações entre os 64 papéis que formam a carteira do índice Ibovespa. O movimento de recuperação fez a bolsa paulista sair do vermelho no mês – está agora com alta de 1,18% em julho – e acumular 38,67% de ganhos no ano. Para o capital externo, o resultado da bolsa brasileira é ainda mais impressionante: em dólares, o Ibovespa está com valorização anual de 68%. Essa elevação tem estimulado investidores estrangeiros a se desfazerem de ações brasileiras. No jargão do mercado, os investidores têm optado por "realizar os lucros acumulados".

A recuperação das commodities metálicas e do petróleo também foi decisiva para o desempenho do mercado local. O índice Ibovespa tem mais de 40% de sua carteira atrelada a ações de companhias que acompanham a oscilação das commodities no exterior. O petróleo subiu 2,48% em Nova Iorque, para US$ 63,56 o barril. Com isso, a ação preferencial da Petrobras, a mais negociada da bolsa, alcançou alta de 6,17% na semana. Ontem, subiu 1,77%. No setor siderúrgico, a maior valorização da semana ficou com a ação preferencial da Gerdau, que subiu 8,61%.

Dólar

O dólar acompanhou a melhora do mercado. A moeda norte-americana encerrou a semana cotada a R$ 1,928, com recuo de 0,16%. Nos últimos cinco dias, o dólar teve depreciação de 3,7% diante do real. "A semana que vem se mostra mais fraca em termos de indicadores e provavelmente os resultados corporativos americanos e brasileiros permanecerão no foco dos investidores", diz a XP Investimentos.

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