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Os mercados têm seu segundo dia de recuperação nesta sexta-feira (27) com dados mais positivos da economia americana e expectativa de uma ação mais efetiva do Banco Central Europeu (BCE) na crise do euro. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se mantém em alta desde a abertura, seguindo os pregões globais, e às 15h46m subia 5,11% aos 56.764 pontos. O dólar comercial voltou a operar em alta frente ao real e às 15h43m a moeda americana subia 0,14% sendo cotada a R$ 2,023 na compra e R$ 2,025 na venda.

Na Bolsa brasileira, as blue chips têm fortes ganhos e impulsionam o índice. Vale PNA sobe 3,92% a R$ 36,77; Petrobras PN avança 4,46% a R$ 20,13; OGX Petróleo ON ganha 13,92% a R$ 5,81 e Itaú Unibanco PN tem alta de 4,55% a R$ 32,68. Todas as ações negociadas no pregão estão em alta. Não existiam papéis em baixa neste horário.

"O mercado se apegou a uma possibilidade de que o Banco Central Europeu (BCE) está traçando um plano com os principais países do euro para salvar Espanha e Itália, comprando seus títulos. A informação durante a tarde que o presidente do BCE, Mario Draghi, vai se encontrar com o presidente do BC alemão foi o estopim para a subida dos mercados. Além disso, com PIB mais fraco nos EUA, cresce a expectativa de medidas extras do Federal Reserve (Fed) para estimular a economia americana", diz o economistas Pedro Galdi, da corretora SLW.

Embora tenha desacelerado em relação ao primeiro trimestre, quando a economia americana cresceu 2%, o mercado repercute positivamente o anúncio do PIB americano do segundo trimestre, que ficou em 1,5%. O resultado ficou acima da expectativa dos analistas, que previam um número entre 1,3% e 1,4%. A expansão de apenas 1,5% mostra que a maior economia do mundo continua crescendo, mas em ritmo insuficiente para reverter a taxa de desemprego. Isso demandaria uma ação extra do Fed, avaliam os analistas. As Bolsas americanas operam em alta. O S&P 500 se valoriza 1,89%; o Dow Jones avança 1,53% e o Nasdaq ganha 2,08%.

Melhorou também o índice de confiança do consumidor, medido pela universidade de Michigan, que ficou em 72,3 pontos em julho, acima da coleta anterior de 72 pontos e das projeções médias do mercado (72 pontos). A melhora foi observada nas perspectivas econômicas futuras, com o indicador subindo de 64,8 para 65,6 pontos.

Na Bolsa brasileira, entre as ações mais negociadas do pregão, Vale PNA sobe 2,43% a R$ 36,57; Petrobras PN avança 2,18% a R$ 19,68; OGX Petróleo ON ganha 9,60% a R$ 5,61 e Itaú Unibanco PN tem alta de 2,94% a R$ 32,68.

As Bolsas europeias fecharam em alta repercutindo positivamente notícia do jornal francês "Le Monde" de que existe um plano de ação coordenada entre o Banco Central Europeu e os governo da zona do euro para aliviar os cutso de financiamento de Espanha e Itália. O índice Ibex, de Madri, subiu 3,91%; o Dax, de Frankfurt, avançou 1,62%; o Cac, da Bolsa de Paris, ganhou 2,28% e o FTSE, da Bolsa de Londres, subiu 0,97%.

Segundo o jornal, para que o plano seja colocado em prática, será necessário um acordo sobre a utilização do Fundo Europeu de Estabilização Financeira e do Mecanismo Europeu de Estabilização. Os dois fundos comprariam títulos da dívida espanhola e italiana no mercado primário de dívida.

Na Europa, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da França, François Hollande, afirmaram nesta sexta que estão determinados a fazer tudo para proteger o euro. Na quinta, discurso presidente do banco central europeu, Mario Draghi, foi na mesma direção. Draghi afirmou que a autoridade monetária vai fazer tudo pela manutenação do euro e animou os mercados.

Na Ásia, as principais Bolsas em alta, repercutindo a afirmação do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, de que a instituição fará tudo o que for necessário para proteger a zona do euro. Balanços postivos de empresas como a Samsung também animaram os investidores. No Japão, o índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, fechou com alta de 1,46%. Na Coreia do Sul, o índice Kospi, de Seul, avançou 2,62%. Na China, o índice Hang Seng fechou em alta de 2,02%, enquanto o índice Xangai composto subiu 0,13%. Na semana, o Nikkei acumulou queda de 1,19%, o Xangai Composto perdeu 1,84%, o Hang Seng perdeu 1,86% e o Kospi subiu 0,34%.

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