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Pregão da BM&F, em São Paulo: Banco Central anunciou que vai  voltar a vender dólares hoje. | PauloWhitaker/Reuters
Pregão da BM&F, em São Paulo: Banco Central anunciou que vai voltar a vender dólares hoje.| Foto: PauloWhitaker/Reuters

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou parte do dia de ontem subindo com força, mas perdeu ímpeto e encerrou o pregão de ontem com alta moderada. De qualquer maneira, o resultado – atrelado ao bom humor dos mercados em Nova Iorque – foi um alívio após a perda de mais de 5% registrada na segunda-feira. O termômetro da bolsa, o Ibovespa, valorizou-se 0,75% e atingiu os 35.000 pontos. O dólar teve um dia de forte alta e fechou em R$ 2,409. Uma das razões para essa variação brusca no câmbio foi a ausência de intervenções do Banco Central, que vinha vendendo dólares para "segurar" a cotação da moeda norte-americana.

O mercado nacional operou ainda sob o rescaldo da confirmação de que os Estados Unidos estão oficialmente em recessão desde dezembro de 2007. Os investidores, no entanto, trabalham com expectativas de que o governo norte-americano finalmente conceda auxílio financeiro para resgatar as montadoras locais.

No mercado doméstico, a queda da produção industrial brasileira em outubro forçou uma discussão entre economistas sobre um possível corte dos juros básicos brasileiros na reunião da semana que vem do Comitê de Política Monetária (Copom).

Carteiras

Os setores de consumo doméstico, bancos e commodities ainda representaram o grosso das recomendações de várias corretoras para o mês de dezembro, em que tradicionalmente há um "rally" de compras na virada do ano. Em comum, os especialistas recomendam ações do Bradesco, Lojas Americanas, além da Brasil Telecom, que está em meio a um complexo e incerto processo de aquisição pelo grupo Oi.

As ações da Vale e da Petrobras continuam na mira dos analistas, devido à expectativa de que os papéis das duas empresas tenham um forte repique nos próximos 12 meses, assim que o mercado estiver em condições de recuperação. A corretora Planner projeta um preço-alvo de R$ 48,60 para as ações preferenciais da petrolífera, e de R$ 44,22 para as ações PNA da mineradora. No pregão de ontem, a ação da estatal foi cotada a R$ 18,30 (baixa de 0,54%), enquanto o papel da Vale foi negociado a R$ 22,49, o que significa um recuo de 1,74% sobre a segunda-feira.

A ação TAM PN liderou os ganhos do Ibovespa ontem, ao subir 10,31%. A queda do preço do petróleo tem motivado compras nos papéis do setor. Além disso, entrou em vigor na segunda-feira a redução de quase 18% no preço do querosene de aviação (QAV), um dos principais itens do custo das companhias aéreas. A pior queda ficou com o papel ON da Vale, que recuou 3,75% por causa do pessimismo em relação ao consumo mundial de minério de ferro em 2009.

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