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As principais bolsas da Ásia tiveram as maiores perdas em dois meses nesta segunda-feira impulsionadas pelo fechamento em baixa de Wall Street na última sexta-feira e pela alta do preço do petróleo.

A última sexta-feira marcou o aniversário de 20 anos da sexta-feira negra americana, a pior queda da história do mercado financeiro na segunda metade do século 20. A data coincidiu este ano com uma série de balanços de lucros decepcionantes em empresas do setor bancário e da indústria, fora a disparada do petróleo.

Se a sexta-feira voltou a ser ruim nos Estados Unidos, vinte anos depois, a segunda-feira no mercado financeiro asiático seguiu a queda. As empresas exportadoras lideraram as perdas preocupadas com a redução no crescimento do consumo nos Estados Unidos. Os sinais de esfriamento da economia americana, maior compradora de produtos asiáticos, tiveram reflexos nesta segunda-feira e provocaram uma corrida para vender ações a preços bem baixos na Ásia. A Bolsa de Tóquio fechou com queda de 2,23% e a de Hong Kong com perda de 3%. A Bolsa de Seul recuou 3,36%.

A reedição da sexta-feira negra nos Estados Unidos, 20 anos depois, abala também as bolsas européias. As principais bolsas da Europa seguem a tendência do mercado asiático e abriram em queda. A Bolsa de Londres iniciou o dia com baixa de 2,91%. Em Frankfurt, a baixa foi de 1,5% na abertura. A Bolsa de Milão abriu o pregão em queda de 1,58% e a de Paris em baixa de 1,78%.

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