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As controladoras das bolsas de valores de Londres (LSE) e de Toronto (TMX) abandonaram seus planos de fusão, avaliados em 3,6 bilhões de dólares canadenses (cerca de 3,7 bilhões de dólares), nesta quarta-feira, deixando ambas as companhias como alvo de potenciais aquisições.

O fracasso da oferta pela TMX, um caso aguardado e que estava em andamento há meses, segue o naufrágio da oferta feita pela Bolsa de Valores de Cingapura pela ASX, da Austrália, e demonstra um sinal de que nacionalismo e orgulho estão frustrando acordos multinacionais.

O fim da proposta feita pela Bolsa de Valores de Londres abre a porta para uma oferta hostil de 3,9 bilhões de dólares feita à TMX pelo consórcio canadense Maple Group, considerada uma alternativa à transação que teria colocado um grande ativo local em mãos estrangeiras.

A ausência de um acordo também coloca a LSE como um possível alvo de compra, enquanto o setor passa por consolidação para crescer e ampliar o alcance geográfico, além de combater concorrentes e evitar a entrada de novos players no mercado.

O grupo Nasdaq OMX, recuperando-se de seu fracasso nos EUA em comprar a controladora da Bolsa de Valores de Nova York, a NYSE Euronext, pode fazer uma oferta pela LSE.

"Embora o fracassado negócio provavelmente coloque um fim na ambição de fusão da TMX, outras operadoras de bolsas devem continuar a buscar parceiros. Isso reforça minha crença de que devemos esperar mais fusões, não menos", disse Ed Ditmire analista da Macquarie Securities.

Em breves comunicados emitidos um dia antes de uma votação de acionistas, as duas bolsas disseram ter percebido que os acionistas da TMX não dariam ao acordo a aprovação em caráter de maioria de dois terços.

A TMX, operadora da Bolsa de Valores de Toronto, informou que analisaria novas oportunidades, inclusive a oferta da Maple.

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