Os investidores concluíram a semana ainda repletos de incertezas sobre os rumos da economia mundial: sobram dúvidas sobre o ritmo de desaceleração da economia chinesa, bem como temores sobre a demora dos Estados Unidos em se reerguer da crise econômica.Esse cenário tem contribuído para a pouca repercussão dos balanços do trimestre passado já entregues pelas empresas, que até o momento têm confirmado as expectativas positivas dos analistas.
Ontem não foi diferente. Depois que uma sondagem privada (da Universidade de Michigan) apontou uma piora drástica nas expectativas dos consumidores americanos, as bolsas de valores caíram com força.
Grandes bancos nos EUA divulgaram lucros em linha ou até melhores do que o esperado por analistas, mas isso não foi suficiente para evitar a queda ontem.
A Bolsa de Nova York sofreu perdas de 2,5%, uma variação brusca para os padrões do mercado norte-americano. No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve retração de 1,8%, já rescaldada pelo desempenho dos mercados europeus (que fecham mais cedo), onde os principais mercados financeiros caíram entre 1% e 2,3%.
Dólar
A taxa de câmbio tomou o rumo contrário, e o dólar alcançou a marca de R$ 1,782, em um acréscimo de 0,6% ontem.
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