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Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes: mais crédito para empresas afetadas pela pandemia.
Presidente Jair Bolsonaro e ministro da Economia, Paulo Guedes: mais crédito para empresas afetadas pela pandemia.| Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira (19) duas medidas provisórias que liberam recursos para linhas de créditos emergenciais para empresas. Ao todo, o governo autorizou repasses no valor de R$ 22 bilhões. "Estamos fazendo o ciclo final das medidas de crédito, são as últimas medidas de crédito", afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, durante cerimônia no Palácio do Planalto.

Segundo o ministro não há mais razão para socorrer os empresários porque "o Brasil está voltando [a crescer] em V". "Um 'V' que a volta é mais lenta que a queda, mas é mais segura", especificou. Em sua fala, Guedes prometeu também não aumentar a carga tributária. "Se surgir um imposto é porque vão morrer quatro ou cinco", disse.

Guedes disse que haverá uma oferta de R$ 200 bilhões a R$ 300 bilhões em crédito para empresas nos próximos três a quatro meses, o que ajudará a aquecer a atividade econômica. Ele também lembrou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), considerado por ele um "sucesso absoluto", dizendo que o programa continua sendo calibrado.

Já sobre o auxílio emergencial, Bolsonaro afirmou que o governo está estudando uma prorrogação "talvez até o final do ano", mas que ainda não definiu o valor. "R$ 600 é muito, R$ 200 é pouco, mas dá para chegar num meio termo", disse o presidente.

Segundo Bolsonaro, o assunto está em "fase final" no governo e foi abordado durante café da manhã com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no Palácio da Alvorada.

O presidente também disse ser muito ligado ao ministro da Economia e buscou afastar rumores de que cogite a sua exoneração. "Eu sou tão ligado ao Paulo Guedes, mas tão ligado, que eu moro no Alvorada e ele no Torto", afirmou Bolsonaro em referência às residências oficiais da Presidência, em Brasília. "Eu não sei qual ministro vai ser demitido na presente semana pela grande mídia. Estou esperando quem é a bola da vez", ironizou.

Para Bolsonaro, a prorrogação do auxílio ajudará o Brasil a sair da situação atual, de crise decorrente da pandemia, "fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade".

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