| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

O ano segue no azul para a rede paranaense Cinesystem, que tem 12 multiplex em cinco estados. As bilheterias cresceram 20% no primeiro trimestre, com 500 mil tíquetes a mais do que no mesmo período de 2008.

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O mercado é diretamente ligado à qualidade e ao sucesso dos filmes, explica Eduardo Vaz, um dos diretores da rede criada em Maringá, que já é a oitava do país. "Se a safra de lançamentos agrada ao público, não importa muito o contexto econômico. O cinema é uma diversão barata." Campeões de bilheteria como "Se eu fosse você 2" e "Velozes e Furiosos 4" impulsionam a renda.

Por conta própria

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O deputado federal Marcelo Almeida (PMDB-PR) integra a Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o impacto da crise mundial na indústria brasileira. Como o trabalho da comissão anda a passos lentos, Almeida decidiu se preparar melhor para os debates e vai beber na fonte de Nouriel Roubini. O economista que previu a crise financeira fala no dia 22 no seminário "O Brasil e a crise econômica mundial".

O deputado diz que vai para aprender mais e trabalhar melhor na comissão. E avisa: não usou verba indenizatória para pagar a inscrição.

Locadora em casa

A Blockbuster lançou no Paraná o seu serviço de aluguel de DVDs pela internet, com assinatura mensal de R$ 49,90 para 90 DVDs. O cliente escolhe os filmes no site www.blockbusteronline.com.br e os recebe em casa, sem prazo para devolução. Em Curitiba, a entrega é feita no dia para pedidos feitos até o meio-dia.

A multinacional americana vai concorrer com locadoras como a Netmovies, que já opera em Curitiba com um plano básico de R$ 9,90 por mês para o aluguel de 4 filmes.

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Mais desconto

A rede de lojas Renner foi a primeira entre as grandes a anunciar mudanças de preços a partir da minirreforma tributária do governo paranaense. A empresa anuncia, para quem visita suas lojas, que está concedendo desconto de 6% sobre o preço da etiqueta por conta da redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Leitos curitibanos

A rede de hotéis Mercure, do grupo francês Accor, reinaugurou em Curitiba o Apartments Golden, quinta unidade da marca na capital. De acordo com o diretor de operações para a América Latina, José Ramos, os cinco hotéis puxaram para cima os resultados da região. A taxa de ocupação passou dos 70% no ano passado e superou em 5% os números de 2007. Outro dado importante para o setor, a receita por apartamento disponível, alcançou crescimento de 15,8% em Curitiba. No Sul ficou em 12,7%.

E, por falar em hotéis, a rede paranaense Slaviero inaugura amanhã o Executive Florianópolis, no bairro Trindade da capital catarinense. Esta será a 17ª unidade do grupo e a 2ª localizada no estado vizinho.

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Madero oriental

O empresário Junior Durski (foto) prepara a primeira investida da cozinha paranaense na China. Ele voltou há duas semanas de Xangai, onde prospectou lugares para a franquia chinesa do Madero, hamburgueria de grife que já está em Balneário Camboriú e chega a Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro nos próximos meses.

Aos 47 anos, Junior capitaliza para o negócio da alta gastronomia – ele também é dono do tradicional Durski, que serve comida polonesa e ucraniana – a experiência chinesa obtida ao longo de 15 anos de trabalho como exportador de madeira. "Ia várias vezes ao ano, durante vários anos, para a China. Fiz muitos amigos por lá", recorda.

Um desses amigos, por sinal, conheceu o Madero em Curitiba e está prestes a virar seu primeiro franqueado internacional. Ainda não há cronograma, mas a negociação está fechada.

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Além da amizade, o que o leva para Xangai?

A China é maravilhosa. O setor da construção continua a toda, os restaurantes estão cheios, não há sinais de crise... Em Paris, fiquei quatro dias e fui a restaurantes em que era preciso fazer reserva de um mês e agora há mesas vazias.

Qual vai ser o maior desafio dessa empreitada?

A principal dificuldade vai ser encontrar mão-de-obra qualificada.

Para os restaurantes locais, você costuma trazer funcionários de Prudentópolis, sua cidade natal. Por que razão?

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Dos 150 funcionários, apenas uns cinco não são de lá. São meninos e meninas muito educados e respeitosos, que têm pouca oportunidade de profissionalização no interior. Eles vêm para cá e voltam a estudar, cuidam da saúde, mandam dinheiro para casa. E já há outros empresários do ramo indo buscar gente lá.

E como vai ser o cardápio do Madero chinês? Ele vai atender a população local ou turistas e estrangeiros que moram lá?

O restaurante é para atender os chineses. Não vamos nos instalar na região dos restaurantes de comida internacional. Por isso, o cardápio vai ser outro desafio. Chinês, em geral, não come queijo e come pouca carne bovina. Vamos fazer algumas adaptações, incluindo mais pratos com frango e carne suína, mas vamos manter a carne bovina. Os chineses estão se ocidentalizando muito rápido. É um sinal de status ter costumes ocidentais, como comer chocolate e carne bovina.

Quanto custa uma franquia do Madero?

São R$ 90 mil de taxa de franquia, mais R$ 120 mil de capital de giro. O investimento total é de R$ 850 mil, que inclui custo das instalações, taxa de franquia e capital de giro – com exceção do ponto comercial – mais 6% de royalties e 2% de taxa de publicidade.

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