O botijão de gás de cozinha (GLP) está R$ 2,00 mais caro, em média, nas revendedoras. Essa mesma diferença já é repassada aos consumidores em algumas lojas. Conforme uma reportagem da Gazeta do Povo desta quarta-feira, a ameaça de que o gás natural boliviano pudesse faltar no país levou o consumidor brasileiro a temer desabastecimento de gás de cozinha no mercado nacional.
Em maio, as revendedoras pagaram para as distribuidoras entre R$ 23,00 e R$ 24,00 pelo botijão. Nos últimos 30 dias o valor varia entre R$ 25,00 a R$ 26,00. O consumidor tem pago R$ 34,00 em algumas lojas, ao invés dos R$ 32,00 anteriores. "É o efeito Morales (presidente da Bolívia, que nacionalizou as reservas de gás daquele país). Mas o consumidor precisa entender que o GLP não tem nada a ver com o gás natural e que não precisa temer falta do produto no mercado", diz José Luiz Rocha, presidente do Sinregás (sindicato das revendedoras do Paraná).
Em entrevista ao jornal, o presidente do Sindigás (que reúne as distribuidoras do produto), Sérgio de Mello, afirmou que não acredita em aumento oportunista de preços. "Em todo início de mês, as distribuidoras retiram descontos oferecidos ao longo do mês anterior", diz. Segundo Mello, a demanda aumentou no último mês por conta do frio nos estados do Sul. Especialisras em mercado, no entanto, o preço deve cair novamente em junho em virtude da volta do ajuste de oferta e demanda.
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