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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de volatilidade, mas já começou fevereiro batendo um novo recorde. Depois de ter caído até 1,29%, o Índice Bovespa se recuperou no final dos negócios e fechou em alta de 0,27%, com inéditos 38.484 pontos. Os negócios somaram R$ 2,701 bilhões. A bolsa foi o melhor investimento em janeiro, tendo contabilizado alta de 14,73%.

Segundo Tommy Taterka, trader da corretora Concórdia, o clima entre os investidores estrangeiros é de otimismo com o mercado brasileiro de ações. Risco-país baixo, queda de juros e elevada liquidez internacional são os principais motivos desse apetite. Devido à grande disposição de compra dos estrangeiros, a bolsa acaba por absorver rapidamente os movimentos de realização de lucros.

- Mais cedo ou mais tarde vai haver uma correção mais forte na bolsa. Mas será preciso um fato novo que desencadeie essa realização de lucros mais forte. Enquanto o fluxo continuar positivo, a tendência é a alta - disse Taterka.

O noticiário americano foi acompanhado de perto, com dados sobre estoques de petróleo e resultados corporativos de empresas locais. Mas nada disso teve influência direta sobre a Bovespa, a não ser a efetiva melhora das bolsas americanas no final da tarde.

Internamente, o destaque ficou por conta da reestruturação de ações do grupo TIM. A notícia de que a TIM Participações vai absorver em seu patrimônio a TIM Celular fez as ações da incorporadora despencarem. TIM Participações PN e ON fecharam em queda de 4,75% e 3,38%, respectivamente.

- A queda aconteceu principalmente porque o investidor minoritário ficará em desvantagem na troca de ações da TIM Celular pela Participações. A base de acionistas vai aumentar e os minoritários terão os ganhos mais diluídos - disse Taterka.

As maiores altas do Ibovespa ficaram com Tele Lese Celular PN (+6,74%) e Banco do Brasil ON (+6,62%).

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