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São Paulo – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou a segunda-feira em alta, numa sessão volátil em que os investidores acompanharam de perto a performance do mercado acionário norte-americano. O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, avançou 0,53%, para 61.215 pontos. O indicador operou boa parte do dia no terreno negativo e chegou a cair mais de 2% no início da sessão, perdendo o patamar dos 60 mil pontos.

O volume financeiro foi de R$ 4,8 bilhões, inflado pelos leilões de ações da Ipiranga Refinaria e da Ipiranga Distribuidora, que movimentaram juntos quase R$ 441 milhões.

As ações mais negociadas – as preferenciais da Petrobras e da Companhia Vale do Rio Doce – registraram baixa de 0,62% por cento e 1,17%, para R$ 62,61 e R$ 49,81, respectivamente.

"Hoje [ontem] voltamos a acompanhar o mercado lá fora. O dia começou bastante negativo, mas depois da abertura de Nova Iorque o mercado brasileiro começou a se recuperar", disse o economista-chefe da corretora Fator, Vladimir Caramaschi.

EUA apóiam Brasil para G7, afirma Mantega

Washington, EUA – O secretário do Tesouro dos EUA apóia a entrada do Brasil no chamado G7, o grupo dos sete países mais ricos do mundo. Foi o que disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que se encontrou ontem com Henry Paulson, em Washington.

Indagado se havia conseguido o apoio do americano para o pleito brasileiro, Mantega respondeu: "Exatamente. O secretário Paulson se mostrou muito receptivo à proposta que nós estamos defendendo de ampliar o G7 para um "G" que possa abrigar os países emergentes que estão tendo uma responsabilidade, um peso econômico, um papel político muito maior no cenário internacional."

Para o ministro, "não tem sentido você fazer uma reunião à parte, e convidar para o cafezinho os demais países que hoje possuem nas mãos a responsabilidade por uma taxa mais robusta de crescimento da economia mundial".

Se confirmado, terá sido o segundo apoio de peso em menos de 24 horas. Ontem, William Rhodes, presidente do Citibank, havia defendido proposta semelhante, ao pedir a inclusão do Brasil e dos outros Brics, Rússia, Índia e China. Agora, Mantega promete falar com outros países do grupo, formado por Alemanha, Canadá, França, EUA, Itália, Japão e Reino Unido.

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