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A bolsa de valores brasileira encerrou o pregão desta quarta-feira (28) em baixa, influenciada pela piora no cenário externo após novos dados abaixo do esperado nos Estados Unidos.

O Ibovespa recuou 1,45%, a 65.079 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,79 bilhões.

Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,54%, enquanto o S&P 500 perdeu 0,49%.

As novas encomendas de bens duráveis nos EUA subiram menos que o esperado em fevereiro e uma medida para investimento empresarial futuro também veio abaixo das expectativas.

Segundo o diretor da Título Corretora, Márcio Cardoso, além desse indicador, houve outras influências na desvalorização do Ibovespa.

"Teve queda forte na China (a bolsa local recuou 2,65%) e de novo tem todo esse movimento de que pode ter uma desaceleração na economia chinesa, além do número de encomendas de bens duráveis bem abaixo do esperado nos EUA. O mercado aqui também está ligado às commodities, que de maneira geral, cederam", afirmou.

"Mas essas notícias já estão presentes há algum tempo. O mercado está sem uma definição muito clara", completou.

Entre as commodities, a queda nos contratos de petróleo no mercado internacional, pesou nas ações da Petrobras. A preferencial caiu 1,72%, a R$ 23,39, enquanto a ordinária perdeu 1,95%, a R$ 24,17.

Vale também pressionou o Ibovespa, com a preferencial encerrando em baixa de 1,67 por cento, a R$ 40,66, e a ordinária em queda de 1,91%, a R$ 41,60.

Também influenciou na queda a ação da BM&FBovespa, que recuou 2,58%, a R$ 11,69, influenciada pela notícia de que a empresa foi condenada em decisão judicial de primeira instância, num processo envolvendo a maxi-desvalorização do real, em janeiro de 1999.

Na outra ponta, o destaque ficou com o setor de construção, com a PDG Realty tendo alta de 2,52%, a 6,51%, MRV, com ganhos de 1,14 por cento, a 13,35 reais, e Rossi com valorização de 0,68%, a R$ 10,33 reais.

A última empresa informou pela manhã que fechou o quarto trimestre com lucro líquido de R$ 91,5 milhões.

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