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A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) sofreu sua pior queda em dois meses, num dia de mau humor global. Investidores usaram o desempenho relativamente frustrante do PIB norte-americano, a forte contração nos lucros da Ford e a escalada de tensão no Egito como justificativa para disparar ordens de venda. O Ibovespa desvalorizou 1,99%, aos 66.697 pontos, seu pior patamar de preços desde o início de setembro. O giro financeiro foi alto, na casa dos R$ 7,5 bilhões. O dólar comercial foi negociado por R$ 1,685, em um acréscimo de 0,35%.

"O Banco Central avisou que vai realizar um leilão no mercado a termo [na segunda-feira] e fez hoje [ontem] mais dois leilões no mercado à vista; quer dizer, ele está mostrando que vai utilizar todas as ferramentas que considerar necessárias para não deixar o dólar ficar muito baixo", disse Glauber Romano, analista da Intercam Corretora.

Se nos EUA os investidores correram para embolsar os ganhos acumulados desde dezembro do ano passado, por aqui a aversão ao risco predomina: a perspectiva de que os governos chinês e brasileiro restrinjam o aquecimento da economia para combater a alta dos preços desanima novas apostas na bolsa de valores, pelo menos por enquanto. José Raymundo Jr., diretor da Wagner Investimentos, acredita que tanto a bolsa norte-americana quanto a brasileira podem "derreter" ainda mais antes de tomar novo fôlego.

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