São Paulo A Bolsa de Valores foi de longe a melhor aplicação no primeiro semestre. Quem investiu em fundos referenciados no Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, teve um rendimento bruto de 22,3% de janeiro até agora. Em todo o ano passado, o mesmo índice subiu 32,9%.
Com a baixa dos juros, todos os investimentos em renda fixa tiveram rendimento inferior à renda variável. Os CDBs renderam 6,13% no semestre. Quem aplicou nos fundos DI acumulou uma valorização de 6,06% de janeiro a junho. Os fundos de renda fixa somaram um ganho de 6,06% até o dia 27.
Diante da valorização das ações, a maioria dos analistas afirma que dificilmente a Bolsa repetirá o mesmo desempenho no segundo semestre. "Não deve repetir, mas a Bolsa vai continuar bastante procurada no segundo semestre com a tendência de queda de juros, disse Adilson Goes, da Corretora LevyCam. "Para repetir mais 20%, teria de vir um fato novo que possa dar euforia de curto prazo. E isso não vai ocorrer em uma única vez, mas após ciclos de correção [baixa], disse Fausto Gouveia, da Corretora Alpes.
Semana
As dúvidas em relação ao fluxo internacional de capitais devem continuar levando volatilidade aos mercados financeiros nesta semana. Os investidores estão ressabiados principalmente com duas questões. Uma delas diz respeito à tendência para as taxas básicas de juros dos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, a maioria dos analistas acredita que o Federal Reserve (Fed, o banco central do país) manterá a taxa nos atuais 5,25% ao ano.
A outra dúvida está relacionada ao desenvolvimento da crise do mercado imobiliário americano, que já começa a afetar outros segmentos da economia.
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião