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Atualizado em 02/01/2007 às 20h

A Bolsa de Valores de São Paulo iniciou o ano com excelente perfomance, atingindo novo patamar de pontos.

O Ibovespa subiu 2,04%, aos 45.383 pontos - resultado superior aos 44.526 pontos de 27 de dezembro passado - com volume financeiro de R$ 2,075 bilhões. Apenas 6 dos 58 papéis do principal índice da bolsa paulista caíram. A maior alta foi Cosan, com pouco mais de 5%. O papel estreou no índice nesta terça-feira.

Analistas prevêem alta de cerca de 20% no mercado de ações este ano, impulsionada pela queda de juros, expectativa de melhora do rating do país e relativa tranquilidade no cenário externo, entre outros motivos.

O risco-país totalizava 193 pontos básicos, com alta de 1 ponto em relação ao fechamento de quinta-feira passada.

DÓLAR

O dólar recuou, no fim do dia, 0,14%, cotado a R$ 2,1320 na venda. Os negócios foram influenciados pela divulgação de mais um recorde do saldo comercial brasileiro, que ficou em US$ 46 bilhões no ano.

Apesar de Wall Street não ter funcionado, devido ao luto pela morte do ex-presidente Gerald Ford, o mercado brasileiro seguiu a tendência das bolsas européias, que fecharam no seu maior nível em seis anos .

— Existem perspectivas econômicas favoráveis para o ano de 2007. Além disso, sempre há um 'rali' no período entre dezembro e janeiro — diz Eduardo Roche, analista de investimentos do Banco Modal.

Para o sócio-diretor da Gestão Corretora André Kern, a única preocupação no início do dia era em relação à saída do economista Carlos Kawall da Secretaria do Tesouro Nacional, anunciada na última quinta-feira, último pregão do ano, após o fechamento dos mercados.

— É uma notícia que poderia ser preocupante, mas não chegou a ser forte o suficientemente para provocar um movimento de realizações nesta terça-feira. A gente, aqui, está muito baseado no cenário internacional e as expectativas são ótimas — diz.

O petróleo registrou queda de 0,33% em Nova York, negociado a US$ 60,80, depois de abrir em alta. Em Londres, o Brent recuou 0,35%, a US$ 59,93.

JUROS

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), os juros de prazos mais longos fecharam o primeiro dia de negócios de 2007 em baixa. Os contratos de depósito interfinanceiro (DI) de prazos mais curtos ficaram estáveis e com reduzido volume de negócios.

O DI fevereiro de 2007 encerrou a sessão a 13,08% ao ano. O DI abril de 2007, vencimento de juro futuro usado para "hedge" contra a oscilação das taxas da LTN, declinou a 12,82% ao ano.

O DI julho de 2007 - posição mais procurada pelos bancos nesta terça-feira - recuou a 12,56% ao ano. O DI janeiro de 2008 caiu a 12,31% ao ano.

Durante esta manhã, o Banco Central divulgou que o mercado voltou a baixar sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,74% em 2006 , contra expectativa de 2,76% na semana passada.

A estimativa de inflação foi mantida em 3,11% no ano passado, abaixo do centro da meta, de 4,5%.

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